O embaixador da China em Angola, Gong Tao, reiterou, quarta-feira, em Luanda, a intenção da Embaixada em continuar a apoiar projectos académicos, culturais e sociais da Universidade Agostinho Neto (UAN) e outras instituições de ensino em Angola, visando o desenvolvimento sócio-económico do país.

Gong Tao, que falava na abertura da pré-selecção dos estudantes universitários que vão representar Angola no 22º Concurso Mundial de Proficiência em Língua Chinesa “Chinese Bridge”, solicitou a disponibilidade da comunidade chinesa residente em Angola no sentido de trabalhar com a população, dando contribuições importantes nos mais variados domínios.

Segundo Gong Tao, o 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, assinalado em Janeiro, deve ser visto como uma oportunidade para promover o entendimento mútuo e a amizade entre os povos, aprofundar a cooperação bilateral e contribuir para a construção de uma comunidade com futuro compartilhado.

Na ocasião, agradeceu ao Instituto Confúcio da UAN e outras instituições a nível do país que proporcionaram uma plataforma de aprendizagem da língua chinesa a vários estudantes angolanos.

“De acordo com as estatísticas, até ao final de 2021, o ensino e os cursos de formação do mandarim têm-se desenvolvido em mais de 180 países, acima de 25 milhões de estrangeiros interessados e aprender o idioma, que já conta com 200 milhões de falantes, em todo o mundo”, disse.

O reitor da Universidade Agostinho Neto, Pedro Magalhães, explicou que o tradicional concurso “Chinese Bridge” em Angola, promovido pelo Instituto Confúcio da UAN, tem como objectivo avaliar as aptidões e habilidades dos estudantes na proficiência da língua chinesa, para impulsionar cada vez mais a amizade e o intercâmbio cultural entre os dois povos.

O Instituto Confúcio da Universidade Agostinho Neto dedica-se ao ensino da língua chinesa e à promoção do intercâmbio cultural entre Angola e China, na busca de oportunidades para os jovens participarem em vários concursos sobre a língua e cultura chinesa e abre portas para os estudantes competirem com outros em todo o mundo, através do concurso “Chinese Bridge”.

O concurso “Chinese Bridge” em Angola foi realizado pela primeira vez em Junho de 2021, com a participação 14 concorrentes, e a segunda em 2022, com 16 participantes. 

A terceira edição, organizada pelo Instituto Confúcio da Universidade Agostinho Neto, com o apoio do Governo Chinês, contou com 16 participantes, tendo sido seleccionados Eliaquim Bravo e Maria Armando, que vão representar Angola no Concurso Mundial da Proficiência em Língua Chinesa “Chinese Bridge”, que será realizado na China.

Actualmente, mais de 200 jovens angolanos frequentam o curso de Mandarim, no Instituto Confúcio da Universidade Agostinho Neto.