Encorajados pelo relatos segundo as quais “o PR deixou de ouvir as pessoas”, familiares do Presidente angolano João Manuel Gonçalves Lourenço, entraram em acertos perspectivando a convocação de uma reunião familiar para abordar pendentes e “coisas que não andam bem”.

Fonte próxima ao assunto disseram ao Club-K, que está é uma iniciativa familiar de modo a sensibilizar João Lourenço, a dar ouvidos pelos menos aos irmãos, já que desde que chegou ao poder, surgem reclamações de que mudou completamente até mesmo com os próprios irmãos.

A primeira vez que tentaram uma reunião com o mesmo, não deu certo. Lourenço, havia aceite a convocatória, porém, quando os familiares chegaram nos seus aposentos no palácio presidencial, o estadista angolano chegou a sala onde iria acontecer o encontro acompanhado da primeira. Os familiares previam que a reunião fosse estritamente entre irmãos pelo que João Lourenço fez notar que entre ele e a esposa não havia segredos. A reunião foi abortada por os irmãos se sentirem desconfortáveis em abordar temas familiares na presença da primeira dama.

Desde então, segundo fontes do Club-K, as relações entre Lourenço, e os seus familiares encurtaram-se. Ao contrario do ano 2017, na cerimonia de tomada de posse de recondução do PR, os irmãos não foram com excepção do general Serqueira Lourenço da Casa Militar. O mesmo aconteceu no evento de cumprimentos de final de ano no palácio presidencial. A ausência dos irmãos de azo a relatos de que ou não foram convidados ou foram excluídos pela natureza restrita do evento.

São desconhecidas os pontos da abordagem que os irmãos pretendem ou pretendiam transmitir ao Chefe de Estado. Se é tema caracter familiar ou temas sobre o rumo do país.

Há, suspeitas que iria encaixar um repara feito a forma que um irmão Augusto Manuel Gonçalves Lourenço, que viu-se obrigado a pedir demissão em Março de 2021, do cargo de Presidente da Junta Nacional de Saúde, no seguimento de atritos com a ministra da saúde Silva Lutukuta, a volta do processo de encerramento da sessão da Junta médica em Lisboa.

Um segundo tema, que se deduz, seria também a questão de um irmã mais nova que para se comunicar com o mesmo, viu-se obrigada a enviar lhe uma carta que terá sido congelada no palácio presidencial, pelo que se desconhece se o destinario teve ou não acesso a mesma. A remitente é uma irmã Edith Lourenço Catraio, que é embaixadora de carreira do MIREX.

De acordo com habilitadas constatações, João Lourenço, tem estado a distanciar-se de antigas alianças ou amigos que o procuram dar sugestões sobre alguns erros de governação, dentre os quais as contradições em que se encontra quanto ao combate a corrupção. Lourenço, projecta-se como reformista econômico e combatente a corrupção, porém, contradiz-se dando cobertura aos actos de corrupção praticados pelo Presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, que instalou no poder judicial, uma rede de comercio de sentenças.