O julgamento da directora do Gabinete Provincial da Saúde da Huíla, Luciana Guimarães e mais dois funcionários envolvidos em crimes de peculato e falsificação de documentos, iniciados, terça-feira, no Tribunal de Comarca do Lubango, foi suspenso por se considerar ser premente ouvir novos declarantes.

Para o efeito, a fase de produção de provas vai retomar no próximo mês (Junho), conforme a decisão do juiz da causa.

O Jornal de Angola apurou que devem ser ouvidos mais três declarantes do processo, onde o advogado de defesa de Luciana Guimarães, José Carlos, disse que através das novas alegações houve a necessidade de se “arrolarem novos indivíduos”.

Segundo ele, é preciso que essas pessoas sejam ouvidas para ajudar a compreender melhor o que realmente aconteceu com a gestão dos valores referenciados, onde o prazo de 15 dias é suficiente para a notificação dos indivíduos.

Já o advogado de Hélio Chiangalala, Kito Fernandes, considera que neste momento fez a produção de provas, apesar de haver insuficiências na fase de instrução preparatória, na medida em que haviam sujeitos que deveriam ser chamados para melhor esclarecimento.