PROVÁVEL INSTABILIDADE POLÍTICA: UNITA RESPONDE JÚ MARTINS

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Adalberto-Costa-Junior-Presidente-da-UNITA

O Partido UNITA reagiu às recentes declarações do Secretário do Bureau Político do Partido no poder para os Assuntos Eleitorais do MPLA, em que desmente supostas negociações entre as duas principais forças políticas do país, com um comunicado hoje distribuído à imprensa, em que se diz alheia à “toda e qualquer manifestação de violência verbal a indiciar uma provável instabilidade política” no país, anunciada por Jú Martins.

Diz ainda a UNITA, no referido comunicado, que A plataforma eleitoral suportada pela UNITA liderada por Adalberto Costa Júnior representa, hoje, a vontade da grande maioria dos Angolanos que, de forma democrática, clamam pela alternância do poder. “Nada justifica todo este alarmismo manifestado pelo senhor João Martins, que, na verdade, apenas esconde as reais  intenções do seu Partido”.

Lamenta ainda o facto de o dirigente do MPLA, “devidamente mandatado pela cúpula do seu partido”, confundir, “de forma reiterada, este partido com o Estado, pois estes são dois entes absolutamente distintos”.

O partido liderado por Adalberto Costa Júnior garante, por outro lado, que todas as reivindicações apresentadas, documentalmente, pela UNITA junto das instâncias do Estado, nomeadamente, o Tribunal Constitucional e a CNE, com conhecimento da opinião pública, são legítimas como também podem ser provadas material e juridicamente.

Face a estas informações o Secretariado daquele partido desafia a direcção do MPLA “a apresentar provas que desqualifiquem e desacreditem as sondagens que exprimem, claramente, a vantagem da UNITA, e a vontade dos cidadãos por uma alternância pacífica, ordeira, segura e inclusiva que encontra a sua expressão na plataforma eleitoral, Frente Patriótica Unida”.

O comunicado termina dizendo que O extremar de posições do actual regime contra as forças patrióticas representadas pela UNITA simboliza “o reflexo da tomada de consciência e da coragem dos cidadãos em geral e dos eleitores, em particular, que rejeitam o regime e apostam na alternância, porquanto o roubo do erário, organizado e praticado pelo partido no poder, é a causa da pobreza extrema que assola o país”.

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