LUANDA: CHUVA INUNDA BAIRROS E NA VIDA PACÍFICA MORADORES GRITAM POR SOCORRO
A forte chuva que Luanda registou esta terça-feira,18, durante quatro horas, deixou bairros inundados, casas submersas, estradas e ruas alagadas. Na Centralidade da Vida Pacífica, em Viana, dois edifícios da zona 2, no bloco 2, inundaram e os moradores não conseguiam sair de casa.
Até ao momento, segundo o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), não há relatos de vítimas mortais em consequência da chuva. Os municípios do Cazenga, Viana são até agora os mais afectados pelas chuvas.
Nas paragens de táxis, os azuis e branco eram praticamente inexistentes logo pela manhã cedo e os poucos em serviço encurtavam as rotas dificultando assim a vida de milhares de pessoas que se dirigiam aos locais de trabalho.
O distrito urbano do Zango, em Viana, é um dos mais afectados. Há zonas em que os moradores não conseguem sair das residências devido às enormes cheias e a circulação automóvel ficou limitada devido à inundação da única via de acesso que estava intransitável nos Zangos I e II.
Na Centralidade da Vida Pacífica, dois edifícios da zona 2, no bloco 2, inundaram e os moradores não conseguiam saírem do mesmo e gritavam por socorro, disse à Rádio Viana a coordenadora do bloco.
No Cazenga, nos distritos urbanos do Tala Hady, Kalawenda e Hoji-ya-Henda, a situação é similar à do Zango, com residências, ruas e avenidas completamente alagadas e intransitáveis.
Ainda no Cazenga, no zona da 7.ª Avenida, a vala aberta, para a reabilitação da rua transbordou e as águas e o lixo inundaram as residências e ruas nas proximidades.
A conhecida rua da “Suave”, em Viana, cujos moradores há muito reclamam por reabilitação e intervenção da via, voltou a ficar completamente submersa por causa das inúmeras bolsas de água ao longo do percurso.
Na maioria dos bairros suburbanos de Luanda muitas viaturas não circulam porque as ruas estão completamente alagadas.
Na avenida Fidel Castro, no sentido desvio do Zango/ Kikuxi, a via ficou completamente intransitável.
O Novo Jornal tentou sem sucesso ouvir o serviço provincial de Luanda de protecção civil e bombeiros, para dados adicionais.