Acabo de receber a notícia da partida para a Casa do Pai do Padre Jorge Casimiro Congo.

2. Conheci-o em Agosto de 1985 quando cheguei a Lândana para o Curso Propedêutico à Filosofia.

3. Homem de grande inteligência e de vasta cultura é das grandes referências da Igreja Católica, em Cabinda. Deu um grande contributo na pregação, na dinamização da liturgia, na criação de um cancioneiro adaptado à realidade de Cabinda, na criação de grupos apostólicos locais como os Samaritanos, Massuela, Lutambi e tantos outros.

4. Quando vim a CABINDA, não o tendo visto na minha tomada de posse, visitei-o no seu gabinete na Secretaria Províncial da Educação e, desde lá, mantivemos uma relação regular. Visitou-me várias vezes no Paço Episcopal.

5. Era sempre o primeiro a manifestar solidariedade nos momentos difíceis da Diocese, sobretudo nos óbitos de sacerdotes, fazendo questão de estar presente.

6. Aliou-se à Igreja Católica das Américas porque queria continuar a servir como sacerdote. Depois da sua ordenação episcopal dei-lhe um grande abraço e manifestei o desejo de ajudarmos Cabinda a continuar cristã.

7. Nesta madrugada recebi, com muita consternação, a notícia do seu falecimento. Perdi um bom amigo.

8. O meu desejo sincero é o de presidir à sua Missa de corpo presente na Imaculada Conceição ou em São Tiago Maior de Lândana. Oxalá, a família e os seus membros me permitam.

9. Mas, senão permitirem, lá estarei na mesma.

Paz à sua alma!
BCC, 6/4/2023.

Belmiro Cuica Chissengueti.