Depois de várias lutas para resgatar suas terras das mãos dos supostos invasores, o Director da empresa Konda Marta, considera estar a um passo para o fim dos conflitos, apesar de ainda haver alguma interferência a partir dos órgãos de justiça do país, informou Daniel Neto, na conferência de Imprensa realizada no sábado, 01 de Abril, no distrito Urbano do 11 de Novembro, em Luanda.

ANNA COSTA

Segundo Daniel Neto, numa reunião, realizada recentemente, com a senhora Konda Marta e o responsável dos camponeses, mediada por representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Serviço de Investigação Criminal-SIC, chegou-se ao acordo de que doravante, a cidadã que responde pelo nome Konda Marta deixa de fazer parte a empresa.

 A decisão foi tomada entre ambas as partes, fruto de um processo que metia em causa o nome e o funcionamento normal da empresa.

De acordo com Daniel Neto, no encontro houve a assinatura de uma acta, que reza a formalidade da saída da então sócia com o mesmo nome da empresa, que segundo Daniel Neto nada tem feito para travar os conflitos com as terras, existente há mais de vinte anos.

“Ela nada contribuía para ajudar a resolver a situação, muito pelo contrário, às vezes, era usada para favorecer os invasores de terrenos,” disse Daniel Neto.

Daniel Neto fez saber ainda que haverá a mudança de designação da empresa Konda Marta porém continuará o nome até a publicação em Diário da república da nova sociedade.

O actual responsável e por sinal único, avançou também o lançamento da primeira pedra para a construção da casa dos antigos combatentes, prevista para o dia 15 do mês em curso.