JOÃO LOURENÇO APRESENTA LINHAS DE FORÇA DO MPLA NO PRÓXIMO GOVERNO

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Depois de presidir ao lançamento da campanha em Luanda, no último sábado, o candidato do MPLA a Presidente da República orienta, hoje, no Sumbe, um acto de massas, onde são esperados, segundo dados avançados pela organização, mais de 80 mil apoiantes, que, a “julgar pela mobilização, vai alcançar o objectivo”.

João Lourenço, recorde-se, no acto de lançamento da campanha, afirmou que o mesmo marcava, com “a entrada em campo do 8, a verdadeira disputa eleitoral”. Assim, o líder do partido dos “camaradas” está no Sumbe desde a tarde de ontem, para, no âmbito das acções de sensibilização e mobilização do eleitorado, promover os eixos prioritários constantes do programa de Governo 2022-2027.

Para o acto de massas, o segundo secretário municipal do MPLA no Sumbe, Agostinho Cassessa, em declarações ao Jornal de Angola, disse que se prevê a presença de 71 mil militantes, com a participação dos 12 comités municipais e 36 comunais, além de amigos e simpatizantes. Agostinho Cassessa afirmou que os militantes no Cuanza-Sul estão ansiosos e expectantes para ouvirem uma mensagem de esperança e de resolução dos problemas do líder do partido.

Os militantes, salientou, pretendem que no seu discurso, João Lourenço fale de matérias ligadas às infra-estruturas, sobre a recuperação dos eixos terciários e secundários que ligam os municípios, comunas, aldeias e vilas. No domínio do desenvolvimento da agricultura, esperam que João Lourenço apresente as propostas para alavancar este sector. “Há uma preocupação dos citadinos na Província do Cuanza-Sul, que tem a ver com imputes e insumos agrícolas”, disse.

O segundo secretário do MPLA referiu que no sector da Saúde apela à expansão da rede sanitária, da criação de mais postos de saúde e o aumento de quadros qualificados para responder à demanda dos utentes.

De acordo com o Programa de Governo 2022-2027, o MPLA propõe, no domínio da Educação, promover a expansão do acesso em todos os níveis de ensino, criar uma rede de atendimento de educação pré-escolar, aumentar a cobertura de rede escolar obrigatória, modernizar as escolas existentes e priorizar a conclusão das escolas inacabadas.

No sector da Saúde, outra preocupação das populações, vai manter o trabalho implementado para posicionar Angola entre os países da Região da África Subsaariana com os melhores índices de saúde, sobretudo no quadro do combate às principais endemias, com particular realce para a malária.

O MPLA propõe-se aumentar, também, o volume de carga transportada, em especial do agro negócio, assim como o número de passageiros.

REFORMA DO ESTADO

Neste capitulo, o MPLA, indica o seu manifesto eleitoral, pretende consolidar o Estado Democrático e de Direito, prosseguir a reforma do Estado e combater a corrupção e a impunidade; promover o desenvolvimento equilibrado e harmonioso do território, a descentralização e desconcentração da administração pública, a municipalização e a implementação das autarquias locais. Nesta ordem, os “camaradas” vão promover, em caso de vitória, o desenvolvimento do capital humano, ampliando o acesso aos serviços de saúde, ao conhecimento e habilidades técnicas e científicas, promover a cultura e o desporto e estimular o empreendedorismo e a inovação.

Estão apostados em reduzir as desigualdades sociais,, erradicar a fome e a pobreza extrema, promovendo a igualdade do género e solucionando os desafios multidimensionais e transversais à elevação da qualidade de vida das populações. O MPLA garante modernizar e tornar mais eficiente as infra-estruturas do país e preservar o ambiente, assegurando a diversificação da económica sustentável, inclusiva e liderada pelo sector privado.

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