COMISSÃO DA CARTEIRA E ÉTICA DEFENDE OS JORNALISTAS E LAVA AS MÃOS SOBRE O PROCESSO DE DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO NO PAÍS
A Comissão da Carteira e Ética (CCE) de Angola, em defesa a Classe, repudiou todo e qualquer exercício tendente a responsabilização de jornalistas, alegadamente por promoverem, com o seu trabalho, o julgamento e a condenação em hasta pública dos operadores da Justiça indiciados de práticas e comportamentos desviantes, como afirmou o Professor Doutor Raul Araújo, juiz jubilado, em recente entrevista, informou a nota enviada à Redacção do Jornal Hora H
ANNA COSTA
Este organismo encarregue da auto-regulação do exercício de jornalismo, disse que tem acompanhado com atenção o ambiente a que considerou “conturbado” do Sistema Judicial do país com realce para actos ilícitos imputados a magistrados do tribunal superiores.
O organismo fez saber que, os profissionais da comunicação Social apenas efectivam o desígnio da liberdade de expressão e de informação, direito fundamental consagrado no artigo 40, também da carta magna do Estado angolano a que não deixou de recitar “ Não quer que noticiemos, não deixa que aconteça!”.
A Comissão, lembra que as instituições e os cidadãos podem recorrer a si, enquanto auto-reguladora, caso identifiquem indícios de atropelo da ética e deontologia profissional por parte dos jornalistas, a quem exorta a prosseguirem com o seu trabalho, sempre em obediência aos factos e aos cruzamentos das fontes.