Vários Directores angolanos da polícia económica e empresários de nacionalidades eritreense e libanesa, estão envolvidos no esquema de comercialização de produtos expirados, entre eles frango, arroz, carnes congeladas, fuba de milho e tantos outros, denunciaram os alguns funcionários de armazéns no país.

ANA MENDES

Segundo, a fonte do Jornal Hora H, a inspecção não tem tido efeito quando actuam nos estabelecimentos comerciais porque os directores da polícia económica, recebem um salário mensal de quinhentos a um milhão de Kwanzas, para protegerem os armazéns dos cidadãos libaneses e eritreenses que comercializam produtos expirados em todo território nacional.

“Todos os donos dos armazéns têm os contactos dos directores e subdirectores nacionais, porque eles é que lhes protegem mesmo vendendo produtos com data de validade expirada ou carnes podres” disse a fonte.

De acordo com o interlocutor, os empresários libaneses e eritreenses quando são actuados pela polícia económica ou pelos órgãos de defesa do consumidor, eles consideram estes órgão de “peixes miúdos”  porque eles estão metidos com “ tubarões” do país, e de seguida, ligam para os seus protetores que passam as informações de como estes devem agir na presença dos supostos “peixes miúdos”.

“ Muitos dos directores nacionais, quando os seus clientes, libaneses e eritreenses, ligam para lhes dar informações sobre a actuação das autoridades, eles mandam passar o telefone aos agentes e baixam ordens para deixarem conforme encontraram”, denunciou a fonte que disse que “ os agentes da polícia económica só não fazem bom trabalho porque os directores nacionais e provinciais são corruptos e são eles os envolvidos na máfia de comercialização de produtos expirados em Angola”.

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