O presidente do Partido Nacional para Justiça em Angola (P-JANGO), Dinho Chinguji, revelou na tarde desta quinta-feira, 21, em Luanda, durante um encontro com jornalistas de vários órgãos, que para cobrir todas as despesas relativas à campanha eleitoral o valor teria que ser no mínimo quatro bilhões de kwanzas, considerando que um bilhão é uma quantia insuficiente.

PEDRO VICENTE

Em breve palavras, Dinho Chingunje explicou que a quantia de um bilhão dividido para as 18 províncias de Angola não satisfará por completo aquilo que os partidos na oposição almejam em relação a promoção da imagem e dos seus programas de governação.

Ao passo que, assegura quatro bilhões já um dinheiro suficiente os eventos ligados a campanha eleitoral.

 Esses pronunciamentos foram feitos à margem do evento teve como objectivo assinalar os 11 anos desde a data da criação do projecto onde o presidente fez uma resenha daquilo que foi o percurso dessa formação política até os dias de hoje.

Segundo disse, o partido foi criado a pensar numa ideologia diferente dos movimentos de libertação de Angola porque entende que a causa do sofrimento em Angola reside no facto de transformaram-se em partidos políticos.

“O P-JANGO não pode ter conexão com os partidos que libertaram Angola.” Disse

Questionado sobre o plano de governação caso venha ganhar as próximas eleições convocadas para o dia 24 de Agosto, Dinho Chingunji aponta o combate à pobreza como prioridade.

“Deixar essa população passar fome, é uma grande vergonha.” Protestou.

Na ocasião o líder do partido mostrou-se satisfeito pela legalização de seu partido há cerca de dois meses e diz que tenciona no máximo colocar na Assembleia Nacional 32 deputados e oito no mínimo.