FURTADO ESPALHA MEDO E TERROR NA POPULAÇÃO E ACJ TRAVA O GENERAL DE DUPLA NACIONALIDADE
“PARE COM ESSES DISCURSOS VERMELHO NÃO TE FICA BEM”
Luanda: Reagindo ao comunicado posto a circular nas redes sociais no dia 09 do mês em curso, na qual, o chefe da segurança do presidente da republica, Francisco Furtado, coloca em alerta as tropas de Luanda e Bengo supostamente para impedir a intenção a intenção de um partido na oposição querer comer ondas de violência, ACJ, alerta o general Furtado no sentido de colocar um ponto final a essa atitude.
PEDRO VICENTE
“E nós estamos a dizer ao chefe da casa militar, pare com esses discursos vermelhos, ficam-lhe mal, respeite a farda que você enverga, essa farda é republicana, a farda foi feita para servir Angola e os angolanos e não o MPLA.” Disse ACJ na ocasião de um encontro onde estiveram maioritariamente mulheres realizado em Luanda, pelo partido do Galo Negro.
O líder da UNITA chamava atenção sobre o excesso por parte dessa entidade militar alegando que não passa de uma agenda escondida para tentar vitimizar o chefe do maior partido da oposição.
“Há uma agenda de violência escondida principalmente para a juventude e para mim, mas nós não vamos lá pisar.” Disse para depois repudiar a intenção do responsável pela segurança de João Lourenço em querer supostamente insinuar que algum partido na oposição tem intenção de fazer guerra.
“Está-nos a vir dizer que há forças aí, partidos que querem fazer a guerra, querem tomar o poder pela força. Mas quem é que tem armas aqui? Aqui alguém tem armas?”
Adalberto Costa Júnior, Fez lembrar, durante o discurso que as armas encontram-se nos quartéis, com a polícia nacional e as forças armadas angolanas e acrescenta que tais órgãos existem para defender o povo.
“As armas estão lá nos quartéis, estão com a polícia, estão com as forças armadas, estão com as forças republicanas que têm que nos defender a nós por igual, nós todos angolanos, temos os mesmos direito de defesa.” Disse.
E sobre o alerta máximo, nos seus pronunciamentos o político destacou o papel distinto entre a polícia Nacional e as forças armadas.
“Alerta máxima. Para quê? Mas eu vou longe, eu vou reflectir sobre estes actos e vou reflectir para que eles não se repitam, as forças armadas têm uma missão distinta da Polícia Nacional, mentira ou verdade? Quem trata da segurança pública? Então como é que as Forças Armadas têm alerta de segurança pública e a polícia não tem? O que se passa aqui? Quem é que está a fazer uso abusivo das suas competências? Quem é? Nós não vamos aceitar esse tipo de brincadeira com a nação? Nós não vamos não…” Protestou o Presidente da UNITA Adalberto da Costa Júnior.