O presidente do partido Pra Já Servir Angola, Abel Epalanga Chivukuvuku, manifestou, nesta sexta-feira, 19 de dezembro, profunda consternação pelas mortes do militante e nacionalista Jardo Muekalia, ocorrida no dia 11 deste mês, vítima de doença, nos Estados Unidos da América, e do antigo Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó”, falecido de forma súbita na quinta-feira, 18 de dezembro, na sua residência em Luanda

ANGELINO CAHANGO

À margem da Reunião Extraordinária do Comité Executivo Nacional do partido, o líder desta formação política considerou tratar-se de um dos momentos mais difíceis e descreveu Jardo Muekalia como um diplomata que deu um contributo inestimável ao país, sobretudo nos Estados Unidos da América.

“Em Angola não há ninguém que tenha percorrido os corredores do poder em Washington, para o bem do país, como Jardo Muekalia fez”, afirmou.

Relativamente a Fernando da Piedade Dias dos Santos, figura destacada do MPLA e antigo Presidente da Assembleia Nacional, Chivukuvuku destacou o seu currículo invejável e defendeu que a melhor forma de honrar a memória dessas personalidades é tornar Angola um país verdadeiramente democrático.

“Para honrarmos as memórias destas distintas figuras, temos de acabar com a fome, dar dignidade ao povo. Fora disso, estaremos a trair essas grandes individualidades”, sublinhou.

Abel Chivukuvuku recordou ainda os acontecimentos de 1992, afirmando que deve a sua vida a três pessoas: José Eduardo dos Santos, Fernando da Piedade Dias dos Santos (‘Nandó’) e o General João de Matos, realçando que, naquele momento, demonstraram humanidade independentemente das cores partidárias que representavam.