O Ministério Público solicitou ao juiz do Tribunal Municipal de Viana a alteração da medida de coação aplicada ao arguido Gelson Brás, funcionário da Presidência da República, que passou de Termo de Identidade e Residência (TIR) para prisão preventiva, por alegada interferência no processo judicial.

REDACÇÃO JORNAL HORA H

Segundo apurou o Jornal Hora H, neste momento em que o arguido está a ser ouvido, o pedido do Ministério Público baseou-se em indícios de que o arguido estaria a obstruir a justiça, através de tentativas de coação de declarantes, com o objectivo de influenciar depoimentos a seu favor. O juíz acolheu o requerimento do Ministério Público, considerando existir perigo para a boa condução do processo.

A decisão foi tomada após nova audição do arguido, que está a ser realizada desde as 11horas desta terça-feira, 16, que se seguiu a duas audições anteriores no mesmo processo.

Com o agravamento da medida de coação, Gelson Brás sairá directamente do Tribunal Municipal de Viana para a cadeia, onde passará a aguardar os próximos trâmites judiciais em regime de prisão preventiva.

O arguido responde, desde 2020, a um processo em que é acusado de abuso sexual de uma menor de 16 anos, factos que continuam sob investigação das autoridades judiciais.

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