ADMINISTRADORA MUNICIPAL DO CABIRI  E TC HEITOR NUNES ACUSADOS DE USURPAÇÃO ILEGAL DE TERRENOS

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A família Pascoal Ferreira, denunciou neste Domingo, a existência de um conflito de terras no município de Cabiri, província do Icolo e Bengo que envolve o tenente-coronel Heitor Nunes, afecto à Polícia Judiciária Militar (PJM), o cidadão Francisco Santana, que se apresenta como proprietário do terreno e a administradora municipal do Cabo Ledo, Isabel Kudiqueba, ambos acusados de apropriação ilegal do terreno.

REDACÇÃO JORNAL HORA H

Segundo a família Pascoal Ferreira, o prédio rústico, está sob sua posse desde 2002. A família afirma ainda ter cedido, ao longo dos anos, partes da propriedade a terceiros, e diz possuir documentos registados na Conservatória do Registo Predial que comprovam a titularidade. Contudo, alegam que a administradora municipal Isabel Kudiqueba emitiu um título de titularidade em nome de Francisco Santana, supostamente sobrepondo-se ao registo já existente.

 “A pergunta que não quer calar é: em que moldes a administradora Isabel emitiu esse título?”, questiona o representante da família.

A tensão agravou-se no dia 14 de Outubro de 2025, data do jogo Angola x Argentina — quando, segundo relatos dos seguranças no espaço, uma patrulha militar acompanhando Francisco Santana retirou o segurança da família Pascoal Ferreira da guarita, substituindo-o por outros vigilantes.

Dias depois, ao retornarem ao local, seguranças da família teriam sido novamente confrontados por militares, alegadamente sob orientação de Santana, e acabaram espancados. O caso, segundo conta,  foi denunciado à Polícia Judiciária Militar.

O assessor jurídico da família Pascoal Ferreira informou que já foram instaurados processos judiciais para reposição da posse e responsabilização dos envolvidos nas agressões. Os casos correm sob os seguintes números: Processo n.º 312/25, na Comarca de Belas, Processo-crime na PGR, envolvendo a administradora Isabel Kudiqueba, Francisco Santana, o tenente-coronel Heitor Nunes e outros indivíduos que poderão ser identificados ao longo da instrução.

Partindo do princípio do contraditório  o Jornal Hora H, contactou a administradora Isabel Kudiqueba que sem gravar entrevista, negou todas as acusações e garantiu que decorre um processo administrativo para determinar o verdadeiro proprietário do terreno em litígio.

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