FUGA A PATERNIDADE: UM PROBLEMA SOCIAL COM CONSEQUÊNCIAS PROFUNDAS

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A fuga a paternidade é uma realidade preocupante que impacta diretamente a vida de muitas famílias e, principalmente, das crianças. Quando o pai se ausenta das responsabilidades afectivas, financeiras e sociais, as consequências vão muito além do ambiente familiar, afetando toda a sociedade.

A ausência voluntária do pai, seja pelo abandono, negação da paternidade ou falta de compromisso, deixa as mães sobrecarregadas e as crianças vulneráveis. Muitos desses menores acabam abandonando o convívio familiar em busca de independência, tornando-se crianças de rua, engraxadores, vendedores ambulantes ou até mesmo mendigos.

Essa situação gera uma série de desafios para o Estado, que vê aumentar o número de crianças fora do sistema de ensino e expostas a riscos sociais e econômicos. É importante lembrar que nenhuma criança escolhe as circunstâncias em que nasce e todas têm direito a uma infância digna, protegida e com oportunidades para se desenvolver plenamente.

A fuga a paternidade contribui diretamente para o aumento da pobreza infantil, da exclusão social e da vulnerabilidade dessas crianças, privando-as de um ambiente familiar saudável e de apoio.

Diante desse cenário, é urgente que o governo e a sociedade adotem medidas concretas para proteger essas crianças. Políticas públicas eficazes devem garantir o cumprimento das responsabilidades paternas, incluindo a pensão alimentícia, e promover o envolvimento ativo dos pais na vida dos filhos.

Além disso, é fundamental criar programas sociais que acolham e apoiem as crianças em situação de rua e em risco social, oferecendo educação, assistência e oportunidades reais para que possam construir um futuro melhor.

Também é necessário punir os responsáveis pela fuga das suas obrigações paternas, pois negligenciar o cuidado e o suporte aos filhos é uma violação dos direitos da criança. Investir no fortalecimento da família e no respeito às responsabilidades parentais é investir no desenvolvimento saudável das futuras gerações e na construção de uma sociedade mais justa.

Somente com ações integradas entre família, governo e sociedade será possível reverter esse quadro preocupante, garantindo que todas as crianças tenham direito a uma infância plena, protegida e cheia de oportunidades.

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