CASO KONDA MARTA: CAMPONESA BRUTALMENTE ESPANCADA POR SUPOSTOS AGENTES DA POLÍCIA NACIONAL

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Joana Manuel, camponesa da empresa Konda Marta, acusa os efectivos da Polícia Nacional de Angola da Esquadra do Municipio da Camama de o terem recentemente espancado brutalmente por estar ligada a empresa liderada por Daniel Afonso Neto que veem há muitos anos a lutar pela titularidade das suas terras.

ANGELINO CAHANGO

Segundo a vítima, persiste o braço de ferro entre altas patentes da Polícia Nacional e a empresa Konda Marta e em consequencia da agressão ter sofrido a fratura do braço esquerdo.

 “Os polícias apareceram aqui, me levaram na patrulha e depois começaram a me bater muito. O comandante do Chimbicado, comandante Mabi, também me bateu. Mais tarde me deixaram no hospital e disseram aos médicos que eu tinha sido atropelada por um motoqueiro. Quero justiça”, lamentou Joana Manuel.

O presidente do Conselho de Administração da empresa Konda Marta, Daniel Afonso Neto, denunciou no último sábado a presença contínua de efetivos da Polícia Nacional, afetos ao Comando Municipal da Camama, desrespeitando assim a decisão do tribunal que em julho deste ano, restituiu à empresa a posse provisória do imóvel em questão.

´´ Mesmo com a restituição de posse os agentes da polícia do município da Camama continuam a perturbar aquilo que é a orientação do Tribunal da Comarca de Luanda – por sinal, órgão de soberania”.

Daniel Neto revelou ainda que, recentemente, homens trajados de batas pretas, fazendo-se passar por juízes e com a proteção de agentes da Polícia Nacional, estiveram no local numa tentativa de se apropriarem do espaço.

´´Era uma simulação para retirar os seguranças da nossa empresa, porque o comandante Mingas já esteve aqui mais de quatro ou cinco vezes, com o propósito de colocar guardas dos seus clientes” sustentou.

Enquanto isso, continua o silêncio das autoridades competentes sobre as denúncias em torno do conflito.

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