EX-COLABORADOR DO SIC DENUNCIA ESQUEMA DE CORRUPÇÃO, TRAFICO DE DROGAS E BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS DE ALTAS PATENTES DO SIC

FB_IMG_1759840575834 (1)

AO

DIGNO PROCURADOR MILITAR JUNTO

DA POLÍCIA NACIONAL, ÓRGÃOS DE

SEGURANÇA E ORDEM INTERNA-.

= L U A N D A =

Afonso Jovelino Mendes, cidadão nacional de 37 anos de idade, portador do bilhete de identidade nº 002229263LA033, telemóvel 922 461 198, natural de Luanda, com 12º ano de escolaridade, no curso técnico médio de informática e gestão, certificado pelo Complexo Politécnico ELSAMINA, em Viana, vem por intermédio desta suplicar os préstimos deste órgão de justiça militar, participando criminalmente, em razão da vulnerabilidade e perigo de vida que hoje corre em consequência das perseguições de que é alvo por parte de altas patentes do serviço de investigação criminal.

DIGNÍSSIMO MAGISTRADO MILITAR

Sou um cidadão que nasceu e cresceu em bairros periféricos exposto aos mais elevados níveis de criminalidade e por este facto com sentido patriótico e o desejo de ver reduzida ou até mesmo sanado o fenômeno crime, prontifiquei-me em dar o meu singelo contributo neste combate, envidando esforços para ingressar no serviço de investigação criminal, no primeiro trimestre do ano de 2023.

Espontaneamente sem qualquer conhecimento da abertura de algum concurso público, no ano acima referenciado, fiz-me presente na Direcção de Identificação e Cadastro do SIC GERAL, onde ocasionalmente conheci o seu titular, Comissário de Investigação Criminal, Rufino Mário Zangui Gunza, a quem coloquei a minha pretensão e submeteu-me imediatamente a prova, tendo me solicitado cópia do bilhete de identidade e duas fotografias para numa primeira fase me cadastrar como seu Pessoal de Confiança, vulgo PC.

Para demonstrar as minhas habilidades, informais, respeitantes ao combate do crime, comecei por prestar informações com pendor criminal que foram comprovadas e actuadas com sucesso, o que me fez merecer de certa forma a confiança do Director Rufino, e os demais chefes na Direcção Geral do SIC, que inclusive disputavam trabalhar comigo pela forma activa e séria que eu prestava as informações e penetrava no seio dos criminosos, sem comprometer alguém nem tão pouco solicitar dividendos a título pessoal.

Tão séria e corajosas foram as minhas acções que cheguei inclusive a denunciar um dos meus familiares que com os seus comparsas se dedicavam na contrafação de moedas que acabaram detidos e alguns supostamente condenados, onde foram apreendidas pelo menos USD 520.000 (quinhentos e vinte mil dólares) contrafeitos.

Você não pode copiar o conteúdo desta página