JOÃO LOURENÇO ANUNCIA INAUGURAÇÃO DE MAIS ESTÁDIOS DE FUTEBOL NO UÍGE E HUAMBO

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O Chefe de Estado, João Lourenço, prestou, este sábado, declarações aos jornalistas no final da inauguração do Complexo Desportivo Paralímpico José Armando Sayovo, na província do Bengo, onde anunciou, também, a inauguração de mais estádios de futebol nas províncias do Uíge (este ano) e no Huambo em (2026).

Eis as declarações na íntegra divulgada pela Presidência da República:

RÁDIO 5 – Boa tarde, Senhor Presidente!

Quero, acima de tudo, felicitá-Lo por este grande desafio! Depois daquilo que foi a sua decisão para organizarmos cá o Afrobasket, vem este grande desafio. Para aquilo que viu, para aquilo que constatou, qual é o seu ponto de vista? Qual é o sentimento que nutre nesta hora?

PR – O sentimento é o do dever cumprido. Nós assumimos um compromisso e, em menos de três anos, conseguimos tornar essa promessa em realidade. Essa promessa foi feita em Junho de 2022. Mas uma coisa é prometer e outra é começar, de facto, as obras. Desde o lançamento da primeira pedra, até hoje, passaram-se menos de três anos e, não obstante ter sido executada em tempo recorde seis meses antes do previsto —, a qualidade da obra não foi prejudicada. Estamos perante uma infra-estrutura de muito alta qualidade, com todas as valências, e acreditamos que os nossos campeões, os nossos atletas paralímpicos, vão saber tirar o máximo de rendimento desta infra-estrutura.Sem ela, trouxeram um número invejável de medalhas de ouro, de prata e de bronze…Sem essa infra-estrutura para treino e estágio. Portanto, acreditamos que esta infra-estrutura, que hoje inauguramos, vai produzir muitos Sayovos e muitos outros campeões de outras modalidades do paralímpico, nomeadamente do futebol, que também nos trouxe muitas alegrias, e do halterofilismo.

TPA – Senhor Presidente, qual será o modelo de gestão deste complexo, para que possamos alcançar estes objectivos?

PR – Qual será o modelo, compete ao Ministério da Juventude e Desportos definir, juntamente com o Comité Paralímpico. Eu aconselho que se juntasse também o Comité Olímpico a essa tarefa de definir o melhor modelo de gestão deste complexo. Tudo quanto eu tenho a dizer é que pretendemos que a gestão seja competente. Primeiro, para conseguir manter o que foi construído. Não deixar degradar. E tirar o máximo proveito de todas as valências que este complexo tem. O objectivo não é apenas treinar e garantir estágios aos atletas paralímpicos, e não só. Mas também procurar atrair competições internacionais, quer africanas, quer do resto do mundo, para projectar ainda mais o bom nome de Angola no domínio do desporto no geral, mas em particular no Paralímpico.

JORNAL DE ANGOLA – Senhor Presidente, consumada que está a entrega desta importante infra-estrutura, o Executivo equaciona a possibilidade de replicar complexos desportivos deste nível para outras modalidades, como o basquetebol ou o andebol, por exemplo?

PR -Já foi anunciada a construção de vários pavilhões multiuso, pavilhões gimnodesportivos. Esse anúncio já é público. Foi feito. E quando nós anunciamos, é porque já temos, em princípio, a solução financeira equacionada. De resto são os procedimentos subsequentes até que realmente as obras tenham início. O ministro está cá, ele poderá dizer, exatcamente, em que províncias essas infra-estruturas vão ser construídas. O país tem hoje 21 províncias, pavilhões gimnodesportivos temos menos de metade, o que quer dizer que ainda há um bom número de pavilhões por construir. Portanto, esta possibilidade é quase uma realidade, é uma questão de execução. O sector está de parabéns, porque, para além deste complexo que estamos a inaugurar, ainda este ano vamos inaugurar o estádio de futebol de 11 da província do Uíge e, no próximo ano – creio que ainda no primeiro semestre – vai ser inaugurado também o estádio de futebol da província do Huambo.

REDE GIRASSOL – Senhor Presidente, a treinar no Olímpia África, José Armando Sayovo foi campeão, venceu os Jogos Paralímpicos. Com a inauguração deste Centro de Alto Rendimento, o que é que o Senhor Presidente vai pedir aos atletas nacionais, a curto prazo, começando pelos Jogos Paralímpicos de Los Angeles, Estados Unidos da América 2028?

PR – O que todos temos de pedir aos nossos atletas é que se esforcem ao máximo no sentido de trazerem as melhores medalhas. A ambição tem que ser no ouro. Por qualquer razão, se não se chegar lá, trazer a prata; no caso de não se chegar, trazer o bronze. Portanto, temos que pôr a fasquia alta, até porque os nossos jovens já demonstraram que afinal de contas é possível. Vencemos vários campeonatos, não só africanos como mundiais. O Sayovo e não só, os do futebol, os do halterofilismo e de outras modalidades. Portanto, se já concluímos que afinal é possível, não podemos regredir. Quando um aluno é aluno de 18, o que nós temos que fazer é dizer-lhe: “você está proibido de tirar 12! Se você já conseguiu chegar aos 18, não pode, nas outras provas, nos outros exames, trazer a nota 12. Não! Você já chegou aos 18, então mantenha os 18 ou suba”. É o que a gente vai fazer.

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