AUSÊNCIA DO PR PALESTINIANO NA ONU EMITE SINAL MUITO NEGATIVO

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Presidente da República de Angola, João Lourenço, afirmou, durante o seu discurso no parlamento da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que a não garantia da presença do Presidente da Palestina na Assembleia Geral da ONU emite um sinal muito negativo, porque acredita que essa ausência encoraja a continuação do genocídio protagonizada pelo Israel.

“Adia a resolução do problema e complica os esforços que vêm sendo envidados para ser pôr término a esse intricado conflito”, disse o Chefe de Estado angolano.

Por isso, em nome de Angola, João Lourenço condenou veementemente esta posição unilateral, contrárias aos princípios que regem às Nações Unidas.

Da mesma forma, o número 1 de Angola sublinhou as condições do injusto e prolongado embargo contra a Cuba, que tem consequências graves sobre a economia e as condições de vida do povo cubano, “que luta diariamente para resistir uma punição que rejeitada pela comunidade internacional”.

“Cuba, que desempenhou um importante papel na luta dos povos africanos, que levou o derrube do regime recista e desumano do apartheid na África do Sul, e que por este facto foi parte signatária do Acordo de Nova Iorque, de 22 de Dezembro 1988, que trouxe a liberdade ao povo sul-africano e elevou a independência da Namíbia, não pode ser considerada, de forma arbitrária e unilateral, como um Estado patrocinador do terrorismo à luz das relevantes resoluções das Nações Unidas”, determinou o líder da União Africana.

João Lourenço afirmou que este modelo de actuação, de um pequeno grupo de países que não se ajustam aos padrões de convivências minimamente aceitáveis, está na origem das sanções unilaterais e subjectivas aplicadas também ao Zimbabué e à Venezuela, que nenhum outro resultado produz senão o sofrimento das populações, que num acto de elevado patriotismo acabam se unir em defesas das suas nações.

“A autoridade desta nossa organização, que tem como fonte a Carta das Nações Unidas e Direito Internacional, deve ser resgatada com urgência sem narrativa que deixam sobressair a lógica de dois pesos duas medidas para que se busquem soluções justas para a guerra na Ucrânia ou que se reforcem as questões em perspectivas desde a reunião do Alasca”, sugeriu Presidente angolano.

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