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OBRAS DA MARGINAL DA CORIMBA ORÇADAS EM MAIS DE 245 MILHÕES DE EUROS

Viaduto-da-Corimba

Mais de 245 milhões e 216 mil euros é o valor orçado para as obras de construção da marginal da Corimba, que arrancou nesta sexta-feira, 23, com o acto de consignação pelo Ministério das Obras Públicas Urbanismo e Habitação.

As obras de construção da marginal da Corimba, na zona costeira da cidade de Luanda, vai abranger, além da malha rodoviária, duas mil habitações do tipo T2, T3 e casas evolutivas para alojar as famílias afectadas pelo curso dos trabalhos. Um dos ganhos será a melhoria da mobilidade entre o centro da cidade e a zona sul da capital do país, bem o saneamento básico.

O plano apresentado prevé o surgimento de vias urbanas, três viadutos, sendo um da Corimba, um do Mercado do Peixe ou da Mabunda e o outro viaduto da Samba, isto na primeira e segunda fases.

Já na terceira fase, atenção será a melhoria da rede de drenagem da capital do país, reabilitando a vala que sai da rua senado da Câmara até ao Benfica, abrangendo das infraestruturas da marginal da Corimba, o Corredor do Rio Cambamba, numa extensão de 17,7 km.

Este projecto será implementado em três fases, tendo esta primeira fase, que hoje terá início, uma duração de 20 meses e um custo de 245 milhões de euros.

O valor, conforme justificado, será financiado por Portugal e pelos bancos comerciais angolanos.

“A responsabilidade de priorizar os trabalhos marítimos, a construção de viadutos, a construção da via, a construção de nós e também a construção de habitações para o realojamento das pessoas que saem nas áreas em que a obra será feita. O projecto foi concebido em alinhamento com o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027, Programa Nacional de Requalificação e Reconversão de Cidades, Agenda 2063 da União Africana e Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse o ministro Carlos Gregório dos Santos, à imprensa, no final do evento.

Quanto a componente viária que sai da Corimba para o Memorial Agostinho Neto, o governante assegurou que vai requerer uma dragagem de cerca de 85 metros, vai se ganhar 85 metros ao mar ao longo do traçado.

“Há um conjunto de trabalhos ambientais, de recolha, tratamento e lançamento de águas residuais e águas pluviais que descem do morro do Rocha Pinto e da Corimba, que merecerão tratamento e serão lançados ao mar. Tem uma componente que é o corredor do rio Cambamba, que é uma componente muito importante. Pelo facto de ser uma linha importante de macro-drenagem das águas pluviais da cidade de Luanda, nós também incluímos, inclusive, um eixo rodoviário no corredor do Cambamba, que vai sair desde a unidade operativa até a Estrada Nacional 100, junto da Praia, acrescentou.

O governador da província de Luanda, Luís Nunes, assinalou na ocasião a importância das infraestruturas da Marginal da Corimba para a mobilidade da capital Luanda.

“O presente projecto das infraestruturas da Marginal da Corimba se figura fundamental, não apenas como um projecto de mobilidade, mas sendo uma intervenção integrada que conjuga soluções de engenharia, urbanismo e inclusão social para responder aos principais problemas deste ponto em concreto na nossa capital”, ressaltou.

Por sua vez, A Mota Engil, empresa encarregue para a construção do projecto, garante prontidão e cumprimento dos prazos, assegurando que em três anos estará concluída toda a empreitada.

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