MOVANGOLA APELA À UNIÃO NACIONAL E A PRESERVAÇÃO DA PAZ NO ENCONTRO DA SOCIEDADE CIVIL “UNIDOS POR ANGOLA”

9e64d5a3-d270-45e9-a8cd-b28cc57af8f0

O presidente da Direcção Central do Movangola, António Alcino Sawanga,  encerrou neste sábado o “Encontro da Sociedade Civil – Unidos por Angola”, realizado na Cidadela Desportiva, com uma  mensagem de união, paz e responsabilidade cívica. A iniciativa, organizada pelo Movangola em parceria com várias organizações da sociedade civil, teve como objectivo fortalecer a voz do povo angolano e consolidar o espírito de união em torno das causas que impactam o futuro do país.

ANNA COSTA

No seu discurso de encerramento, Sawanga afirmou que o encontro reuniu cidadãos comprometidos com um futuro melhor, e destacou a importância de cada intervenção feita ao longo do dia, reiterando o papel fundamental da sociedade civil na defesa dos valores nacionais.

“Ouvimos várias intervenções que se impõem, e todas nos chamam a preservar a paz, respeitar os bens públicos e privados, obedecer às leis e honrar os órgãos de soberania.

Num gesto simbólico de união, Sawanga pediu a todos os presentes que se levantassem e dirigissem palavras de encorajamento uns aos outros, com frases como “Mais do que um povo  somos uma nação”, “Você foi chamado para impactar Angola”.

À margem do evento, o presidente do Movangola sublinhou a importância do “clamor a favor da nação”, e destacou que Angola tem uma história marcada por desafios, mas também por conquistas que devem ser valorizadas e preservadas.

“Vivemos tempos de paz após longos anos de conflito armado. Estamos prestes a comemorar 50 anos de independência, e isso é motivo suficiente para nos unirmos e protegermos o que foi duramente conquistado”, afirmou.

Sawanga explicou que a inclusão de líderes eclesiásticos no encontro teve como objectivo elevar orações pelas famílias angolanas e pela harmonia social. Reforçou que momentos como este são oportunidades para reafirmar valores morais e espirituais que sustentam a convivência pacífica.

Criticou ainda os actos de vandalismo ocorridos entre os dias 28 e 30 de julho e condenou o envolvimento da juventude em acções que comprometem a estabilidade do país.

“Não é aceitável que jovens destruam infraestruturas públicas. Essas práticas não têm lugar numa Angola que procura um futuro melhor. A juventude deve ser multiplicadora de boa informação, promotora da paz e defensora dos bens públicos e privados”, alertou.

O presidente do Movangola encerrou com um apelo firme à consciência nacional

“Angola é de todos nós. Preservar os seus bens, a sua paz e o seu futuro é um dever colectivo. Não podemos permitir que interesses de desestabilização prevaleçam sobre os sonhos de um povo que escolheu viver em paz.”

Você não pode copiar o conteúdo desta página