“QUEIMAR ESTABELECIMENTOS, ATACAR SÍMBOLOS DO ESTADO OU AMEAÇAR A SEGURANÇA DE CIDADÃOS COMUNS NÃO É PROTESTO. É CRIME. E SERÁ TRATADO COMO TAL”, DECLAROU O MINISTRO DO INTERIOR

O Ministro do Interior da República de Angola, Manuel Homem, reafirmou esta quinta-feira o compromisso do Governo com a protecção dos direitos fundamentais dos cidadãos, sublinhando que a liberdade de manifestação não pode ser confundida com violência ou desordem pública.
ANNA COSTA
“Angola é um país de paz e de luta. E quem mais entende o valor da liberdade é o nosso povo”, afirmou o governante, que destacou o papel do Ministério do Interior na salvaguarda do direito à manifestação, que considera “um pilar da democracia que estamos a construir com muito esforço”.
Manuel Homem foi enfático ao condenar acções violentas durante protestos. “Queimar estabelecimentos, atacar símbolos do Estado ou ameaçar a segurança de cidadãos comuns não é protesto. É crime. E será tratado como tal”, declarou.
Segundo o ministro, o Executivo está atento às vozes que clamam por melhorias e tem mantido um esforço contínuo no sentido de ouvir e encontrar soluções para os problemas sociais. Contudo, advertiu que o Governo também está preparado para agir com firmeza diante de tentativas de desestabilização.
“Estamos preparados para agir com firmeza contra quem, por motivações políticas ou oportunistas, tenta mergulhar, sem sucesso, o país no caos”, disse.
Ao concluir, o ministro reforçou o compromisso do Estado com a ordem pública, o diálogo e o bem-estar da população: “Reivindicar é um direito. Destruir é um ataque ao futuro de todos. O nosso compromisso é com a ordem, com o diálogo e com o povo angolano.”