“COMO CHEGAR AO ESTADO DE SÍTIO? ATRAVÉS DE OPERAÇÕES DE BANDEIRA FALSA. O QUE SÃO? – NUNO ÁLVARO DALA

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São actos hostis e impopulares levados a cabo ou cometidos com o intuito de ser atribuído a quem não é o seu verdadeiro autor, de modo a justificar a tomada de decisões de Estado extremas, tais como repressão e perseguição política, guerra ou golpe de Estado, a pretexto de combater o acusado da agressão. Operações de bandeira falsa podem ocorrer tanto em tempos de paz quanto de guerra e, geralmente, são organizadas por governos ou organizações político-partidárias, ao passo que os seus executores podem ser indivíduos, empresas ou organizações sociais sem vínculo aparente com a parte interessada na acção, de modo a dissimular a sua autoria.

Em Angola diversas medidas governamentais levam a população a níveis de pobreza, fome e miséria inauditos e inadmissíveis; grupos e movimentos sociais têm erguido o punho revolucionário nas ruas de diversas cidades. O sofrimento é nacional, o sentimento de revolta também o é. O País está sob um colossal barril de pólvora. Estão reunidas as condições necessárias para que o Presidente João Lourenço orquestre um conjunto de acções que, no final, resultem num quadro de revolta, que o levaria a declarar estado de sítio e, assim, mais do que reprimir dezenas, centenas, milhares, prolongá-lo por tempo suficiente para que o País não tenha condições para a realização de eleições em Agosto de 2027. E a concatenação de eventos dissolutores prosseguiria.”

– Nuno Álvaro Dala,  27 de Julho de 2025, in “Não Haverá Eleições em 2027?” .

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