VERGONHA INTERNACIONAL: O MPLA COMPRA APLAUSOS EM PORTUGAL ENQUANTO ANGOLA SOFRE

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UM DESACATO MUNDIAL: APLAUDIR O LÍDER EM FRENTE À CASA DA DEMOCRACIA

O que aconteceu diante do parlamento português foi lamentável. Uma verdadeira ofensa à honra do povo angolano, do povo português e da democracia. Um grupo de aduladores pagos  verdadeiros subservientes voluntários  reunidos para aplaudir João Lourenço, líder de um regime decadente, corrupto, autoritário e destruidor de esperanças.

Como é possível que, bem no coração da Europa, haja quem se rebaixe a este papel vergonhoso?  Como é que um angolano, com consciência, deixa seu país fugindo da dificuldade  e depois demonstra apoio a quem causou essa dificuldade? Como se explica tamanha falta de vergonha? O MPLA usou essas pessoas como meros figurantes de um espetáculo triste mas a realidade não se esconde com gritos. A realidade está no sofrimento do povo, não na voz dos comprados.

Portugal, como nação democrática e independente, não pode permitir que seu território seja usado para a propaganda enganosa de regimes que oprimem seus próprios povos. O que vimos em Lisboa foi mais do que um protesto armado com gritos  foi um insulto à inteligência, à liberdade e à honra de duas nações.

ANDRÉ VENTURA: O ÚNICO QUE REVELOU A MENTIRA

Aqui, é justo reconhecer e agradecer: Dr. André Ventura, líder do partido Chega, foi a única voz política portuguesa que teve a coragem de mostrar essa vergonha publicamente. Teve a honestidade de denunciar a farsa, de desmascarar os cúmplices do regime de João Lourenço e de alertar para o teatro montado em frente ao parlamento.

Falou a verdade com clareza: os que estavam ali não representavam o povo angolano, mas sim a mentira do MPLA.

E mais: André Ventura afirmou com certeza que o governo de Angola pagou a angolanos em Portugal para apoiarem o presidente João Lourenço durante sua visita. Uma denúncia muito séria, que só mostra o desespero de um regime que já não convence nem dentro nem fora do país.

A reação foi imediata. Muitos angolanos comentaram nas redes sociais. O deputado português se tornou um dos assuntos mais falados entre os internautas angolanos especialmente os mais jovens e ganhou cerca de 10 mil novos seguidores de Angola, só depois de suas declarações.

Em suas palavras, o MPLA é “uma vergonha”, frase que se espalhou rapidamente em grupos, páginas e fóruns de angolanos revoltados. Apesar de causar polêmica em Portugal, muitos angolanos dizem que as palavras do deputado mostram um sentimento verdadeiro e compartilhado por grande parte da população, que quer mudanças importantes e o fim da propaganda do governo em Angola.

Se Ventura falasse o que falou em Angola, estaria preso hoje. Seria acusado de “incentivo à revolta”, como o jovem Osvaldo Capemba (conhecido como Osvaldo Caholo), que está preso só por dizer o óbvio: que o povo está cansado e precisa se levantar contra a opressão. Será que é essa a Angola que esses manifestantes apoiam? A Angola que prende jovens por pensarem diferente? Onde a liberdade é um crime?

A CENA MONTADA COM DINHEIRO DO POVO: QUEM PAGA ESSA VERGONHA?*

Enquanto os hospitais em Angola estão caindo aos pedaços, enquanto as mães dão à luz sem anestesia, enquanto professores sobrevivem com salários baixos, o governo usa dinheiro do povo para financiar palhaçadas no exterior. A pergunta é simples e direta: quanto custou ao povo angolano essa cena vergonhosa em Lisboa? Quem pagou as passagens, os transportes, as bandeiras, os almoços, os gritos combinados? Foi o próprio João Lourenço? Ou foi o dinheiro que deveria ir para a educação, para a saúde, para o saneamento?

Quantos remédios faltaram nos hospitais enquanto se alugavam microfones em Lisboa para elogiar o líder?

Quantos estudantes ficaram sem livros enquanto os membros do MPLA enchiam as redes com fotos ao lado da vergonha? Tudo isso aconteceu sob os olhos das autoridades portuguesas. Será que é aceitável que o parlamento português  casa da democracia seja usado para limpar a imagem de um regime que censura, prende e mata? Até onde vai a tolerância do Ocidente com regimes opressores, desde que eles tragam petróleo e fingimento?

A COMUNIDADE ANGOLANA FORA DO PAÍS NÃO GRITA POR QUEM OS FEZ FUGIR GRITA POR LIBERDADE!

Querem convencer o mundo de que João Lourenço tem apoio popular? Vejam os números da imigração! Milhões de angolanos deixaram o país em busca de sobrevivência, de comida, de dignidade. Muitos dormem nas ruas de Lisboa, Paris, Joanesburgo e São Paulo  não porque querem, mas porque foram expulsos pela miséria e repressão. Então, agora, vêm dizer que o mesmo povo que foge do país está apoiando quem os expulsou? Fazem parte da encenação ou perderam completamente a noção da realidade?

Por que o apoio ao presidente só aparece quando há câmeras ligadas e promessas de dinheiro?

Por que quem vive nas áreas pobres de Angola não faz manifestações espontâneas de apoio?

Por que os gritos só surgem fora do país, longe da repressão interna?

Não há amor a João Lourenço. Há medo. Há compra. Há farsa. Há quem se venda por comida. Mas há quem se venda por falta de caráter. E é isso que vimos: falta de caráter encenada em frente ao parlamento português.

Mas temos perguntas mais difíceis para esses aduladores:

Que tipo de angolano você é, se grita por um homem que fez sua mãe viver sem água e seus filhos crescerem sem escola?

O que você ganha em defender um presidente que destruiu os sonhos da sua geração?

Onde está sua vergonha, ao vender sua honra por um dinheiro sujo?

O que diz ao povo de Cabinda, do Cunene, de Malanje, quando se ouve você gritar por quem os empobreceu?

A resposta é simples: vocês são cúmplices. São parte do problema.

CONCLUSÃO: O POVO ANGOLANO DESPERTOU E NINGUÉM VAI NOS CALAR!*

A encenação de Lisboa foi um fracasso moral. O mundo inteiro viu. Portugal não é palco de líderes autoritários. E o povo angolano não se cala mais. O jovem Osvaldo preso é prova de que o medo ainda existe. Mas não por muito tempo. João Lourenço, você não tem mais o povo. Só tem os pagos. Só tem os cúmplices. E todos sabem.

Obrigado, Dr. André Ventura, por não se calar. Por dar voz aos que foram silenciados. Por mostrar os traidores da honra que se manifestam pelo regime que nos faz fugir do nosso próprio país.

A luta continua. E desta vez, não se grita por líderes autoritários. Grita-se por justiça, por liberdade e por um futuro melhor.

– Henda Ya Xiyetu

“As opiniões expressas são pessoais e visam provocar reflexão crítica e construtiva sobre temas que impactam nossa sociedade.”

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