NUNO DALA DETONA PRA-JA SERVIR ANGOLA E RESPONDE PUBLICAÇÃO DO CAMUNDA NEWS QUE PÕE EM CAUSA A SUA LEALDADE À UNITA

O deputado do Grupo Parlamentar da UNITA, Nuno Álvaro Dala, reagiu, esta terça-feira, 15, no Facebook, à publicação feita pelo portal de notícias CAMUNDA Breaking News, que põe em causa à sua lealdade e permanência na bancada parlamentar da UNITA, dado a boa relação que mantém com o presidente do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku.
NDOMBI ZADIMENGA
Na semana passada, a página CAMUNDA Breaking News publicou um texto intitulado «A Nova Dança no Parlamento: Lealdades, Rupturas e o Caso Dala», no qual fez diversas afirmações, que o deputado considera como problemáticas. Como destaque, sublinha-se as seguintes afirmações feitas pelo portal: “Neste contexto, a presença de Dala no seio da bancada pode ser menos uma afirmação de unidade e mais um silêncio estratégico. Resta saber se a sua permanência será duradoura ou se estamos apenas diante de mais um capítulo de um roteiro previsível, onde a lealdade pessoal acaba por se sobrepor à disciplina partidária.”
Em resposta às afirmações, Nuno Dala referiu que a sua lealdade é com a causa de realizar Angola, destacando que, a sua presença na política, desde 2019, tem obedecido à estratégia de união para a alternância com mudança para realizar Angola.
Na nota, o deputado esclarece que, em 2021, em representação do então Projecto Político PRA-JA, foi membro da equipa que criou as bases técnicas da Frente Patriótica Unida (FPU), proclamada em Outubro daquele ano e relançada em Março de 2022, que, até ao momento, continua a fazer parte, sem reservas.
Dala afirma que converge com a UNITA na causa, na visão, na missão e na estratégia de frente unida. Por isso, o seu mandato de deputado será cumprido até ao fim da presente V Legislatura da Assembleia Nacional.
Entretanto, afirmou estar desvinculado formalmente do PRA-JA desde 27 de Maio do presente ano, em carta dirigida ao Presidente do partido, por discordar das decisões, dos discursos, das atitudes e dos actos disruptivos da sua direcção, configuradores de uma agenda anti-FPU, que começou a tomar forma pouco depois da sua legalização em Outubro de 2024.
“As minhas capacidades, habilidades e competências estão ao serviço da causa de realizar Angola, em sede de toda uma frente unida para a alternância com mudança”, reiterou.