JORNALISTA CARLOS CALONGO REPOUSA NO CAMPO SANTO DO ALTO DAS CRUZES

Os restos mortais do Jornalista do Jornal de Angola e docente Carlos Calongo, falecido a 5 do corrente mês em Lisboa, vítima de doença, aos 55 anos, foram ontem a sepultar no Cemitério Alto das Cruzes, em Luanda, numa cerimónia marcada pela dor, emoção e tristeza.
A deputada à Assembleia Nacional do Grupo Parlamentar do MPLA Luísa Damião considerou a partida prematura de Carlos Calongo uma perda irreparável para a Comunicação Social angolana, a Academia e para a Igreja.
Qualidades
O Jornal de Angola e Jornal Desportos, títulos da Edições Novembro , a Universidade Privada de Angola (UPRA), o Instituto Médio de Economia de Luanda, Coro Distrital de Mulheres da Igreja Metodista, amigos, familiares e ex-alunos renderam uma sentida homenagem ao jornalista, que descreveram como único, pelo seu jeito peculiar de tratar bem as pessoas.
Adérito Quizunda, jornalista angolano com quase 40 anos de carreira e ligado à formação desde 2004, lamentou a morte de Calongo. Como professor do malogrado, descreveu Calongo como um estudante de mérito e parte da primeira turma de licenciados em Ciências da Comunicação em Angola pela UPRA
Luciano Canhanga destacou que a sua primeira crónica publicada no Jornal de Angola e o início da sua colaboração como colunista no diário surgiu de uma discussão com o saudoso jornalista Carlos Calongo.