Os restos mortais do jornalista e académico angolano Carlos Calongo chegam sábado ao país, para a realização do funeral no mesmo dia, provenientes de Lisboa, Portugal, onde faleceu no sábado passado, vítima de doença, aos 52 anos, avançou, quarta-feira, ao Jornal de Angola, o irmão do malogrado.

De acordo com Jesus Adão, o corpo será velado amanhã em Lisboa, antes de seguir para Luanda. A transladação está a ser feita em colaboração com a Embaixada de Angola em Portugal.

À chegada a Luanda, a urna com os restos mortais do jornalista será conduzida ao Velório de Sant’Ana e, posteriormente, à Igreja Metodista de Belém, no município do Rangel, onde será realizada uma homenagem religiosa.

O funeral do profissional da comunicação social está previsto para o mesmo dia, a partir das 13h00, no Cemitério do Alto das Cruzes, em Luanda.

Com passagem pela Rádio Nacional de Angola (RNA), o malogrado ocupou, no último ano, o cargo de editor de Política no Jornal de Angola. Durante anos, o jornalista esteve, igualmente, ligado à formação de jovens quadros da comunicação social enquanto docente no Instituto Médio de Economia de Luanda (IMEL) e no Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR), assim como nas universidades Independente de Angola (UNIA) e Privada de Angola (UPRA).

Ao longo da carreira, o malogrado trabalhou também no Departamento de Informação e Propaganda do Comité Central do MPLA, onde desempenhou um papel relevante na produção e difusão de conteúdos estratégicos de comunicação política.

Execerceu, ainda, o cargo de director do Gabinete do vice-ministro da Comunicação Social (com essa designação na altura), Manuel Miguel de Carvalho “Wadijimbi” e, posteriormente, do secretário de Estado do mesmo pelouro, Manuel da Conceição. 

Foi ainda director de Comunicação do Clube 1.º de Agosto.