MOVANGOLA PROMOVE REFLEXÃO SOBRE PRESERVAÇÃO DAS MEMÓRIAS COLECTIVAS DOS PERCURSORES DA INDEPENDÊNCIA

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O Movimento de Apoio Solidário de Angola (MOVANGOLA) realizou nesta quinta-feira, em Luanda, um acto de reflexão sobre a preservação da memória colectiva dos precursores da luta pela independência nacional, inserido nas comemorações do cinquentenário da independência de Angola.

ANNA COSTA

O evento, que reuniu representantes da sociedade civil, autoridades tradicionais, religiosas e outros actores sociais, visou valorizar os ganhos da independência e destacar a importância da cidadania participativa no processo de desenvolvimento nacional.

Durante o discurso de abertura, o presidente do MOVANGOLA, António Alcino Sawanga, destacou o simbolismo da iniciativa, classificando-a como “um exercício de cidadania participativa”, essencial para reforçar a democracia e o compromisso colectivo com o futuro do país.

“ Este gesto é uma demonstração clara do reconhecimento público do MOVANGOLA, no sentido de galvanizar os diferentes actores da sociedade civil, para juntos realizarmos as mais profundas aspirações do povo angolano” afirmou Sawanga.

Segundo o líder do movimento, o país ainda enfrenta desafios sociais e económicos significativos, especialmente nos sectores da habitação, emprego, segurança social, saúde e educação. Embora tenha reconhecido os esforços do Executivo para mitigar esses problemas, sublinhou que a solução não depende exclusivamente do governo.

Nesse contexto, o MOVANGOLA tem desenvolvido acções integradas no projecto patriótico “Angola: Minha Terra, Minha Pátria, Meu País”, com foco na elevação do espírito cívico e patriótico da juventude e da população em geral. O objectivo é promover o engajamento cidadão nas políticas públicas e incentivar iniciativas de base comunitária.

As jornadas comemorativas, que decorrem sob o lema “Angola 50 anos: Preservar e Valorizar as Conquistas Alcançadas, Construindo um Futuro Melhor”, estão a ser levadas a cabo em todo o país e na diáspora. As acções incluem momentos de exaltação patriótica e reflexão sobre temas centrais da história e identidade nacional, como: A preservação da memória dos precursores da luta de libertação nacional; A valorização dos ganhos da independência para o desenvolvimento do país; O papel da Igreja no processo de nacionalismo e na preservação da paz; A função das autoridades tradicionais na mediação de conflitos e unidade nacional; A contribuição das organizações da sociedade civil na consolidação das conquistas sociais; A valorização das figuras emblemáticas da luta pela independência.

No encerramento, Sawanga agradeceu o apoio e participação de todos os sectores presentes, sublinhando a importância da união de esforços para o fortalecimento da cidadania patriótica e o bem comum da nação angolana.

Fizeram parte da mesa do presidiu economista Carlos Rosado, embora fora da sua zona de conforto, que defendeu a revisão inclusiva da história e valorização de todos os heróis da independência, e a Reverenda Deolinda Dorca Tecas que defendeu a valorização do sacrifício e diálogo inter-geracional.

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