O presidente do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku eleito nesta segunda-feira, 19, com 661 votos contra 11 votos do seu oponente, Francisco Kanga deixou em aberto o futuro do partido dentro da Frente Patriótica Unida (FPU), com a realização do congresso constitutivo.

Falando à imprensa após a tomada de posse como presidente eleito do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku evitou entrar em detalhes sobre alegada rotura da FPU, remetendo a decisão final aos delegados do conclave.

“Isso é responsabilidade do congresso e os delegados é que vão decidir sobre isso”, disse Chivukuvuku ressaltando que, “como presidente, não vou dizer o que o congresso deve decidir, pois caberá aos delegados tomarem a decisão”.

O congresso constitutivo decorre no Centro de Conferências de Talatona (CCT) com encerramento previsto para esta quarta-feira.

Aos órgãos de comunicação social, o presidente do PRA-JA Servir Angola, disse que o conclave foi realizado com “sentido de dever para com o meu país, para com os meus cidadãos e a responsabilidade de servirmos o país e os angolanos”.

Abel Chivukuvuku frisou que o congresso constitutivo tem lugar numa altura em que o país se prepara para comemorar 50 anos da independência nacional, 34 anos de abertura ao pluralismo democrático, bem como dos 23 anos de paz efectiva.

 “É o momento de todos juntos efectivarmos um país, que realiza na plenitude os seus filhos, não interessa se é da UNITA, do MPLA, não interessa”, disse o político que anunciou que vai andar pelo país para transmitir confiança aos cidadãos.