IGAE DESTINA MAIS DE 2 MIL MILHÕES DE KWANZAS PARA COMPRA DE VIATURAS PARA REFORÇAR A FROTA

A Inspencção Geral da Administração do Estado (IGAE) vai comprar novas viaturas para a sua frota, juntando-se a outras entidades do Estado que adiquiriram ou vão adquirir carros no primeiro semestre de 2025. Para o efeito destinou 2,5 mil milhões de kwanzas, o que equivale a cerca de 2,7 milhões de dólares. Entre os 33 veículos há um SUV de Luxo.
O procedimento dinâmico electrónico para aquisição de “viaturas de apoio às actividades da Inspecção Geral da Administração do Estado” foi aberto no Portal de Contratação Pública no dia 22 e decorre até 5 de Maio.
O leilão não é aberto a empresas estrangeiras e as 33 viaturas foram divididas por três lotes: o primeiro vale 675 milhões de kwanzas, o segundo 1,4 mil milhões kz e o terceiro 425 milhões kz.
Segundo o documento consultado pela imprensa, o lote 1 destina-se à aquisição de nove viaturas idênticas, com um valor unitário aproximado de 75 milhões de lwanzas (81,6 mil dólares norte-americanos).
O lote 2, no valor de 1,4 mil milhões de kwanzas, diz respeito à compra de 21 veículos, o que corresponde a um preço unitário na ordem dos 66,6 milhões de kwanzas (71,8 mil USD).
Já o terceiro lote, avaliado em 425 milhões de kwanzas (462,9 milhões USD), será para a compra de um carro da categoria “SUV de luxo de tamanho completo”, com motor considerado de alta performance e todos os extras, como “infotainment”, uma central multimédia que integra informações, entretenimento e conectividade, e outros dois SUV, mais “utilitários”. No caso deste lote é difícil calcular o valor unitário de cada veículo, visto que terão preços distintos.
Todos os anos o Estado junta vários carros à sua extensa frota, que possui mais de 700 carros de luxo com preços que vão desde os 90 a 290 mil USD cada, atribuídos a servidores públicos entre ministros, vice-ministros, deputados, juízes, governadores provinciais e seus adjuntos, presidentes de conselhos de administração de empresas do Sector Empresarial Público (SEP), e ainda chefias com cargos de direcção, segundo o semanário Expansão, com base no estatuto orgânico destas instituições do Estado.