Mulheres gestantes que acorrem ao hospital materno infantil Dr. Azancote de Menezes em Luanda, dizem estar a enfrentar dificuldades por serem obrigadas a realizar ecografia foram da unidade sanitário.

A cidadã de nome fictício Julia Loliwe, disse ao correio da Kianda que, a maioria das gestantes, lhes é passadas um papel com indicações de efectuatarem a ecografia nos  postos de saúde particulares e diz estar de mãos atadas, uma vez que não dispõe de condições para fazer face aos custos.

Violeta Manuel, outra utente, conta que, recorreu ao HMIC com objectivo de saber o sexo do bebê que carrega no ventre, mas infelizmente a única resposta que obteve é de um papel inscrito a orientar que realizasse a ecografia em uma unidade de saúde pivada.

Segundo disse, o fato tem criado embaraço, uma vez que parte das gestantes que acorrem ao  hospital não possuem condições financeiras para suprir os gastos.

Referir que, a unidade hospitalar de referência em Lunda inaugurado pelo Presidente da República João Lourenço, custou aos cofres do Estado mais de 179 milhões de dólares, provenientes de uma linha de financiamento do Standard Chartered Bank.

O hospital de nível terciário possui entre os vários serviços, uma unidade para queimados, para terapia respiratória, laboratórios para análises clínicas, sistema de imagiologia e radiodiagnóstico, uma morgue e um parque de estacionamento para 520 viaturas.