O MAU QUE QUER MAL A MIALA! SUSPEITO! – F. LAMAS

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As forças nocivas que assombraram o clima politico em Angola em 2008/2009, paulatinamente se fazem sentir de novo e progressivamente vão tentando veicular o micróbio da desconfiança, do medo e do ódio nas veias da sociedade angolana, com um objectivo único: o desmoronamento de um homem dedicado ao seu país, portador de valores patrióticos, adepto da supremacia do interesse colectivo e consciente do valor da lealdade para com os seus mandantes, Fernando Miala.

Escapa também das interstices dos discursos populistas dos inimigos de Miala, o anseio de corromper a relação inteligente e de cooperação que ele entretem com João Lourenço. O veneno da divisão transpira pelos poros dos pseudo-intelectuais feitos cobras sorrateiras.

É legítimo, e até mesmo são, que possamos discordar das orientações ou escolhas políticas do patrão dos Serviços de Inteligência Interna. Sou daqueles que não subscreve forçosamente a todas às suas decisões ou formas que elas podem revestir. Não é crime que “lese majestade” que de não partilhar com ele a mesma opinião sobre a organização da nossa nação ou sobre a leitura dos factos e eventos que marcam o seu funcionamento. Em contrapartida, seria injusto não reconhecer a sua postura séria e responsável, a sua constância na análise e a coerência nas ações que comete em prol do saneamento, na nossa sociedade, dos males emblemáticos que a minam: a corrupção, a privatização dos recursos do Estado e a apropriação indevida do bem comum.

Claro que uma tal atitude, não é a fonte mais segura por onde brotam os amigos honestos, os companheiros políticos de confiança ou simplesmente os adversários os mais dignos. Por isso, muitos o declaram precipitadamente candidato à sucessão de João Lourenço para melhor deitarem-no para a fossa dos pretendentes ilegítimos. Por isso muitos orquestram campanhas falaciosas para amontoar o descrédito no seu caminho, reduzi-lo na verdade a um não político, sem cultura e sem visão. Tal é de maneira visível, por exemplo, o propósito de Kamalata Numa . “Em terras de cegos, zarolho é rei”, diz um provérbio popular. Kamalata Numa evidenciou-ss, através da sua verborreia, como o rei dos zarolhos. Infelizmente para essa majestade desnudada, Angola não é um hospício de cegos, pois a muitos que os angolanos apreenderam a verdadeira dimensão do homem Miala. Quem não se rememora com emoção a coragem e a rectidão do ex-brigadeiro perante os seus juízes, sentenciadores de penas de desonra e de morte, no mínimo, política? Quem não mediu, nessa altura, a capacidade do então patrão da Externa a colocar o interesse superior do Estado acima do seu interesse pessoal, não divulgando nunca dados sensíveis, nem pondo em causa, jamais, o “magistrado” supremo?

Sim, Kamalata revela-se ser o mau que quer mal a Miala. O seu recém panfleto, tão exagerado nas afirmações quanto é oco de profundez, deixa transparecer finalmente o seu aguçado apetite destruidor do homem que ele decidiu alvejar. Aliás, fala do “mau do mal” admitindo assim a incongruência da existência do “bom do mal”. Estupidez, claro, induzida pelo mal que anima profundamente o mau que é Kamalata.

Apesar das acusações graves e maliciosas de que é vítima, Miala, considerado pelos seus demolidores como homem de pouca cultura, é na verdade e sem se envaidecer, um adepto e discípulo de Baltazar Garcián y Morales, jesuíta e escritor do século de ouro espanhol, que o ensinou que “o silêncio é o santuário da sabedoria”.

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