A entrevista realizada pelo apresentador Álvaro Mendes, proprietário do Canal Bem Haja, ao activista Nelson Adelino Dembo, conhecido como Gangsta 77, no dia 30 de Março, provocou repercussões intensas na sociedade lusófona, com especial foco em Angola, o país central da discussão.

Durante os momentos que antecederam a entrevista, Gangsta 77 destacou a importância de utilizar uma linguagem apropriada, alertando sobre as políticas rigorosas da plataforma YouTube contra conteúdos inapropriados. O apresentador acolheu a sugestão, e o diálogo decorreu num tom pedagógico e respeitador, atingindo os objectivos da plataforma e fomentando uma conversa de qualidade.

No entanto, o activista Mos Khalifa criticou o trabalho do canal, alegando que Álvaro Mendes estaria a favorecer o entrevistado, promovendo a sua ascensão. Khalifa minimizou o impacto de Gangsta 77, apesar de este ser amplamente reconhecido como um impulsionador da liberdade de consciência e da emancipação da juventude angolana. A Direcção do Canal Bem Haja respondeu às críticas, defendendo a imparcialidade do seu trabalho e salientando que as perguntas realizadas obedeceram aos critérios editoriais estabelecidos, sem infringir qualquer norma legal ou ética.

Adicionalmente, o canal acusou Mos Khalifa de utilizar críticas sem fundamento, motivadas por ressentimento e falta de notoriedade. Foi ainda sublinhado que Khalifa tinha a oportunidade de intervir durante o programa através da linha telefónica aberta, mas optou pelo silêncio e por emitir comentários após o término da entrevista.

Com esta resposta, o Canal Bem Haja destacou o compromisso com a transparência e a democracia, ao publicar o áudio/vídeo da entrevista no mesmo espaço que Mos Khalifa criticou, reafirmando o seu papel como uma plataforma imparcial.

Por fim, o canal apelou aos internautas para reflectirem sobre o comportamento de Khalifa e reforçou a promessa de continuar a fornecer conteúdos com dedicação e profissionalismo.