A ESTÚPIDEZ DA PEDRA: GOVERNADOR DO UÍGE “HUMILHA” NOVO ADMINISTRADOR DE SACANDICA AO SER INSTALADO NUMA “CAPOEIRA”

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O governador da província do Uige, José Caralho da Rocha, continua a por em causa, a imagem do Governo central e do seu partido o MPLA, na província do Uige, onde já não tem espaço para continuar a dirigir o destino desta região cafeicola.

FRANCISCO MWANA ÚTA

Nas outras províncias onde foram criados novos municípios no âmbito da Nova Divisão Política Administrativa, as autoridades locais tentam “improvisar” nestas localidades com mínimas condições para acomodar os administradores.

Na província do Uige, o Governo local, instalou os serviços administrativos numa “capoeira” o que não dignifica “absolutamente” a imagem do Governo nesta região.  

“Vergonhoso foi a condição em que foi apresentado o novo administrador municipal de Sacandica”, lamentam as autoridades locais.

 “A vice-governadora Sónia Arlete, que apresentou o novo administrador não deveria o ter feito. Foi uma autêntica vergonha”, dizem várias vozes na província do Uige.

A sede onde vai funcionar o administrador é um nojo.

O povo pede exoneração imediata do governador provincial.

 A maioria dos habitantes neste novo município experimentou dificuldades na satisfação das suas necessidades básicas.

A pobreza continua a ser uma realidade que ao que parece ainda vai permanecer entre os habitantes desta região por muito mais tempo, caso nada se faça para se inverter o quadro.

Vários programas foram anunciados para o desenvolvimento desta região, mas nunca foram cumpridos.

O município tem uma abundância de terra arável e uma diversidade de condições climáticas que são próprias para a produção de uma variedade de produtos agrícolas, mais não são aproveitados.

 Neste município sobas, regedores, entidades religiosas e a população clamaram pela reabilitação das vias de acesso que se encontram em péssimas condições de circulação, construção de centros e postos médicos, salas de aulas, abertura de postos para registo civil, acesso ao crédito agrícola de campanha, bem como a montagem de uma antena das operadoras de telefonia móvel Unitel.

A falta de água potável, energia eléctrica, serviços de saúde com qualidade, aumento de técnicos de saúde, professores, falta de instrumentos de trabalho, como enxadas, catanas, limas, machados, bem como máquinas de lavoura, alfaias e imputes agrícolas, constituem também preocupações da população.

Diversas lagoas, charcos, buracos, ravinas, assim como a degradação das pontes e pontecos, são entre outras dificuldades que impedem a circulação condigna de pessoas e bens na região de Sacandica, uma vez que as estradas abertas na era colonial nunca beneficiaram obras de restauro ou requalificação.

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