CRIME DE MINERAÇÃO DE CRIPTOMOEDA “AQUECE CABEÇA” DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

JOAO

O Presidente da República, João Lourenço, alertou esta sexta-feira, 07, que a mineração de criptomoeda é um crime, que vem crescendo e merece a atenção e a firmeza necessárias por parte dos órgãos de justiça para que ele não se alastre.

ANA MENDES

O Chefe do Estado que discursava na cerimónia da tomada de posse de novos procuradores gerais adjuntos que nomeou, por decreto, na passada sexta-feira, referiu ainda que os casos de crimes diversos que são desvendados pelos Serviços de Investigação Criminal (SIC) aumentaram consideravelmente, crimes cometidos não apenas por cidadãos nacionais, mas, “infelizmente”, até por cidadãos estrangeiros.

“E nós estamos preocupados, sobretudo, com algum tipo de crimes que mais se repercute na nossa sociedade. Para citar alguns apenas, o aumento de casos de contrabando de combustível, vandalização de bens públicos, crime violento, homicídios, violação de menores (…) e violência doméstica”, referiu.

“Mas a tudo isso acresce-se um novo tipo de crime, que não era comum na nossa sociedade, que é a mineração de criptomoeda. É um crime que vem crescendo e que precisa de merecer a atenção e a firmeza necessárias por parte dos órgãos de justiça para que não se alastre”, acrescentou.

De acordo com o Presidente da República, a Procuradoria-Geral da República, enquanto Ministério Público, que tem a missão de preparar os processos que são encaminhados para julgamento, para os tribunais, tem um papel importante.

“Nós esperamos que tenham toda a dedicação possível para agilizar os processos! Que não fiquem muito tempo na PGR, que sejam encaminhados dentro dos tempos razoáveis para os tribunais competentes, aqueles casos que tiverem de chegar a tribunal. Obviamente, não serão todos”, disse.

 João Lourenço, garantiu que confia nas pessoas a quem foram empossados hoje, na sua capacidade, para que possam ajudar a sociedade angolana a se livrar – no sentido de fazer justiça – e colocar os criminosos a pagarem à sociedade pelos males que fizeram.

Foram nomeados vice-procuradores adjuntos, Africano dos Santos Gambôa, Agostinho Kapapelo Kalukembe, Astrigildo João Pedro Culolo, Carlos Manuel dos Santos, Elizete da Graça João Paulo Francisco, Herculano Chilanda, João Valeriano, Luís Ferreira Benza Zanga e Neto Joaquim Neto.

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