A Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) deteve, recentemente, em Luanda, três funcionários da Empresa Pública de Água de Luanda (EPAL) por estarem envolvidos na comercialização de mais de 50 sacos de sulfato de alumínio roubados, produto que serve para o tratamento de água. 

REDACÇÃO JORNAL HORA H

Conforme apurou o Jornal Hora H, os factos ocorreram na manhã de sexta-feira, 24, em Cacuaco, após os efectivos do DIIP receberem denúncia que havia uma viatura de cor branca, de marca Sinotruk, carregada de vários produtos de tratamento de águas “Sulfato de Alumínio”, retirados indevidamente da EPAL.

O porta-voz da DIIP, Quintino Ferreira, disse que os ladrões, abordo da viatura acima referida, foram encontrados com 56 sacos de 25 e 50 quilos de sulfato de alumínio.

Entretanto, solicitados sobre a guia do produto, estes apresentaram duas, com datas de saídas diferentes, cuja quantidade da mercadoria não coincidia com as das guias apresentadas.

Dado a isso, os detidos foram encaminhados para o juiz de garantia, onde serão responsabilizados pelo crime de furto qualificado.

Os flagrantes em delito comercializavam o produto a 30 mil Kwanzas até serem pegos pelas autoridades.

Em comunicado, a Empresa Pública de Água de Luanda repudiou, hoje, o desvio deste 56 sacos.

No documento, a empresa repudia “de forma categórica o comportamento indevido dos trabalhadores envolvidos, considerando-o totalmente incompatível com os princípios e valores da EPAL”.

“Tais atitudes não só comprometem a imagem da instituição, mas também afectam negativamente os esforços do Ministério da Energia e Águas, que assegura a disponibilização de produtos químicos essenciais para o tratamento da água”, lê-se na nota que o Jornal Hora H teve acesso.