ALBINO PAKISI AFIRMA QUE DESMANTELAMENTO DA SUPOSTA REDE TERRORISTA É UM TEATRO

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O analista político, Albino Pakisi, afirmou, no domingo, 26, na TV Zimbo, que a detenção da suposta organização terrorista em Angola, que previa destruir estruturas estratégicas do país, como o Palácio Presidencial, não passa de uma mera manobra de distracção.

REDACÇÃO JORNAL HORA H

Valendo-se da experiência como guerrilheiro na altura em o país mergulha em guerra, Albino Pakisi aproveitou a ocasião para esclarecer que em nenhum momento 60 explosivos são suficientes para demolir sequer o Palácio Presidencial ou a Assembleia Nacional, como se quer fazer acreditar. Por isso, inúteis para as acções terroristas.

Daí, entende-se o propósito da Televisão Pública de Angola (TPA) que, em vez de 60 explosivos, noticiou que eram 60 toneladas de explosivos, pois, com essa quantidade não se teimaria em acreditar que os supostos terroristas estavam, de facto, munidos. Mas pela repercussão que informação gerou, fez com que esclarecimentos se fizessem em torno disso, porque os cidadãos mais atentos se recusam concordar com a TPA que 60 toneladas cabiariam numa só mochila.

“Eu conheço explosivos, eu participei da guerra. Fiz carreira de tiro e nisso nos ensinaram como de discavilhar uma granada. 60 explosivos não dá para destruir Refinaria de Petróleo, Palácio Presidencial, Assembleia Nacional nem Embaixada dos Estados Unidos”, disse.

“São manobras de distração. Já no tempo do Presidente José Eduardo dos Santos, quando as pessoas mais próximas dele queriam mais dinheiro para segurança, diziam que haveria um atentado contra o Presidente e daí, sobre as ordens, saiam mais dinheiro para as pessoas que cuidavam da segurança do presidente. Foi assim que Lussaty ficou rico”, destacou.

Com isso, entende que, embora o país esteja à beira dos 50 anos de independência e 23 anos de paz, ainda haja muito gente que queira ressuscitar o espectro da guerra, por isso, as pessoas ligadas a essas informações publicam fotos que ligam a Liberty Chiaka e ao Adalberto Costa Júnior, para os associar como autores morais de tais eventos.

Entretanto, entende que estas instituições, nomeadamente, SIC, PGR, Ministério Público, bem como a TPA não estão a ser sérias ao lidar com as matérias.

No reforço da tese, Albino Pakisi, também teólogo, adiantou que um dos seus colegas do seminário comunicou à sociedade que o agente policial, Adelino Camulombo Bacia, implicado na suposta rede de terroristas está preso há três meses por tentar vender uma pistola. “Como pode alguém preso programar um golpe de Estado”, perguntou.

Albino Pakisi referiu que Bali Chionga, seu colega de painel, é praticamente o único angolano que confia no suposto acto de terrorismo.

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