TRUMP TOMA POSSE COMO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS E PROMETE REVERTER DECRETOS DE BIDEN
Nesta segunda-feira (20), Donald Trump foi empossado como presidente dos Estados Unidos, em uma cerimônia realizada na rotunda do Capitólio, sede do Congresso americano. Onde, durante o discurso fez várias afirmações entre elas, a reversão dos decretos de Joe Biden
REDACÇÃO JORNAL HORA H
O juramento foi conduzido pelo presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts, e Trump utilizou a mesma Bíblia histórica usada por Abraham Lincoln em 1861, além de uma Bíblia pessoal.
Durante o discurso de posse, Trump afirmou que “a era de ouro dos Estados Unidos começou” e prometeu construir uma nação “orgulhosa, próspera e livre”. Ele também teceu críticas à administração do antecessor, Joe Biden, acusando-o de má gestão em crises internas. Trump foi enfático ao declarar: “Todos os decretos de Biden serão anulados.”
Entre os decretos que pretende revogar estão os relacionados à suspensão do banimento do TikTok e a políticas de imigração implementadas por Biden.
As declarações geraram repercussão, inclusive internacionalmente. Em Angola, o comentário sobre os decretos foi recebido com ironia, com muitas pessoas a associarem o tema à questão do corredor do Lobito, uma pauta econômica “relevante para o país”.
Para o sociólogo Osvaldo Tchingombe, Trump não vai revogar tudo o quanto foi aprovado pelo seu antecessor, mas sim, aqueles que para ele representam algum radicalismo.
“Portanto, para aqueles que acham que nestas revogações incluem a questão do Corredor do Lobito, estão enganados, isto é, o Corredor do Lobito é para ficar e se efectivar, pós, uma das estratégias de Donald Trump passa por desacelerar a expansão da economia Chinesa e o Corredor do Lobito é estrategicamente um dos iceberg para este fim, principalmente, na zona da África Austral, assim sendo, o actual Presidente Americano dará seguimento especial ao CL, que isto esteja claro”, disse.
A posse de Trump marca o início de um mandato que promete ser tão polêmico quanto suas declarações, reacendendo debates sobre política interna e externa dos Estados Unidos.