Coordenador geral do PRA-JA Servir Angola, Abel Epalanga Chivukuvuku, reafirmou, recentemente, em Luanda, a ideia de que o seu partido será governo ou parte do governo em 2027.

REDACÇÃO HORA H

As declarações foram feitas à TV Hora H, no município de Viana, aquando de um trabalho de auscultação e aproximação aos moradores daquela circunscrição no âmbito da agenda 7/7 do partido sob o lema “Ver, Ouvir e Partilhar”.

“Em 2027, ou somos governo ou parte do governo”, reiterou Abel Chivukuvuku.

Na tentativa de justiça a sua afirmação, o líder do PRA-JA disse que não consegue entender um partido que existe que não tenha ambição nem vontade para ser governo.

“Temos visão própria de como é que Angola deveria ser. Temos propósito. Nós, PRA-JA, vamos lutar para ganharmos as eleições e sermos governo”, sublinhou.

No momento, reforçou igualmente a necessidade de reformular “p’ra já” a Frente Patriótica Unida (FPU) para ser transformada em coligação, referindo que tanto a UNITA como Bloco Democrático precisam de ser fortes e unidos internamente, pois, o PRA-JA já o é.

“A FPU para ser forte, UNITA tem que ser unida e forte. O PRA-JA já é forte, portanto, só vamos ficar cada mais forte. O Bloco Democrático tem de ser também forte. Partes fortes fazem um conjunto forte. Portanto, o que temos dito é manter, reforçar e reformular a Frente Patriótica Unida e alargar lá onde for necessário”, destacou.

“Tenho noção de que nós estamos a dizer reformular e a UNITA está a dizer aprofundar. A UNITA não nos explicou ainda o que é que é aprofundar. 2022 o contexto foi diferente e 2027 o contexto vai ser diferente, por isso, é preciso reformular o quadro. Em 2022, a FPU foi um sentimento, uma vontade, um ideal, mas não tinha formato legal. E em 2027 a FPU tem que ter formato legal, e o formato legal chama-se coligação”, reforçou.