PRESIDENTES AFRICANOS NÃO FORAM CONVIDADOS PARA TOMADA DE POSSE DE DONALD TRUMP

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Presidentes africanos não foram convidados para prestigiarem a cerimónia de tomada de posse de Donald Trump à presindência dos Estados Unidos da América (EUA), como 47° Presidente daquela nação, que acontece já na segunda-feira, no dia 20 de Janeiro.

REDACÇÃO HORA H

Tal como Jornal Hora H apurou, a única individualidade política angolana que recebeu o convite para marcar presença no evento foi Karl Mponda, líder do Movimento de Unidade Nacional (MUN). Em suas palavras, Mponda expressou a gratidão pela honra de ser convidado e fez questão de destacar o significado histórico do evento.

“Quero agradecer ao Comitê de Inauguração Trump Vence por me honrar e me dar esta oportunidade de ser parte do retorno histórico na história presidencial política mundial, a reeleição do Presidente Trump para o seu segundo mandato”, afirmou.

Mponda relembrou ainda que compartilha o mesmo lema de Trump: “MAGA, Make America Great Again”, e enfatizou a importância de um movimento semelhante para Angola: “É preciso devolver a pátria à sua grandeza, Make Angola Great Again”.

Francisco Santana entende que a decisão de Donald Trump de não convidar nenhum líder africano para sua cerimônia de posse é um reflexo claro de uma postura diplomática excludente e preconceituosa.

Sublinhou ainda que, a África, com sua diversidade e importância geopolítica crescente, tem sido historicamente marginalizada nas relações internacionais de muitos países ocidentais, e essa omissão reforça estereótipos negativos sobre o continente.

“Ao privilegiar figuras de direita alinhadas ideologicamente, Trump ignora a necessidade de um diálogo global inclusivo e de respeito mútuo entre as nações, essencial para um futuro mais justo e cooperativo. A falta de representatividade africana em eventos desse porte é uma falha grave na construção de uma comunidade internacional mais equilibrada e respeitosa”, disse.

Por seu turno, Armindo Monteiro defende que a decisão foi bem tomada porque os líderes africanos precisam, em primeiro lugar, ser verdadeiros democratas. Em segundo, lutar para o bem-estar do seu povo. E em terceiro lugar, acabar com a corrupção e saques no erário.

Em contrapartida, Elias Domingos alerta que nos EUA a prática habitual é que os países sejam representados por seus embaixadores.

Na Europa, a única presença confirmada de um líder da União Europeia é a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. Trump optou por convidar principalmente figuras políticas de direita e alinhadas ideologicamente com ele.

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