UNITA DIZ SER NECESSÁRIO DEMOCRATIZAR A LEI DA COMISSÃO NACIONAL ELEITORAL
O presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior, disse esta segunda-feira, 6, em Benguela que, o seu Partido vai levar ao Parlamento a proposta da alteração da lei eleitoral.
Para o líder do partido do galo negro, é necessário democratizar a lei da Comissão Nacional Eleitoral, dos partidos políticos, da comunicação e de terras.
“Não sabemos o que o MPLA vai fazer, mas é deste debate que se vai ter a oportunidade do cidadão poder definir qual é a sua posição, apoiar uma via que construa uma Angola para todos, de apoiar um partido que tenha um compromisso com a democracia e com o desenvolvimento e de deixar ficar no caminho definitivamente quem não quer, fazer reformas”, disse.
Adalberto Júnior, recorreu ao exemplo de Moçambique afirmando que, não é comparável com a Angola no plano das suas legislações.
“Moçambique tem autarquias há 32 anos. Moçambique, nas últimas eleições, cada cidadão recebeu três boletins, um boletim para a eleição direta do Presidente da República, que em Angola é negado, um boletim para a eleição dos deputados, que em Angola é sobreposto à eleição do Presidente – e um terceiro boletim para a eleição dos governadores, que em Angola não precisam ser eleitos, são todos nomeados Veja, que estão avançados anos em relação àquilo que é o nosso respaldo”, enfatizou.
Questionado sobre o futuro da Frente Patriótica Unida, o político sublinhou que a plataforma “é uma ameaça à manutenção do poder por parte do partido que governa” e garante estarem atentos para não cairem na “primeira casca de banana”.
“Estamos acostumados a ter surpresas”, concluiu. CK