AMIGUISMO NA RÁDIO UÍGE: CHEFE DE PRODUÇÃO DA RÁDIO MAKELA ACUSADO DE AUFERIR SALÁRIO SEM EXERCER A FUNÇÃO

O chefe de produção da Rádio Makela do Zombo, do grupo Rádio difusão Nacional de Angola , Antes Bunga, está a ser acusado de estar a auferir um salário “ que tem servido para banga e pagar bebidas aos colegas” mesmo não estando a exercer a função desde a sua nomeação a quase um ano

FRANCISCO MWANA UTA

Informações dão conta que, desde o dia 18 de Janeiro de 2024, que a senhora Fernanda Madalena, nomeada no dia 4 de Agosto de 2021, pelo PCA da Rádio difusão Nacional de Angola, Pedro Cabral, sob proposta do ex-diretor João Alves, estava exonerada, alegadamente por não saber nada da função que exercia, teve como seu substituto Antes Bunga nomeado pelo então director da Rádio Uíge António Malungo.

Segundo uma denúncia que chegou à Redacção do Jornal Hora H, desde a nomeação do actual chefe de produção em Janeiro de 2024, o jornalista Antes Bunga, nunca tinha sido apresentado e muito menos ser publicado o despacho de sua nomeação por parte da direcção da Rádio Uíge, situação que tem sido motivo de várias especulações.

“Como se tem dito, há gato no caso. Em regra, teria sido apresentado logo após a publicação do despacho, mas, passados 10 meses, nem água vem e nem água vai, ou seja, o nomeado recebe os seus salários normalmente e sem desempenhar a função pela qual havia sido nomeado”, disse a fonte ao Jornal Hora H.

Os denunciantes pedem a intervenção urgente do Conselho de Administração da RNA, pelo facto de não haver nenhuma clareza da situação, que há muito inquieta alguns profissionais que acham estar haver “má fé” da parte da direcção “ e como não bastasse, abre porta para um processo de indemnização a favor da ex-chefe de produção Fernanda Madalena, caso assim ela entender, que desde a sua exoneração continua a exercer as funções, com conhecimento da direcção provincial, mesmo sem receber os subsídios de chefia”. Disse a fonte.

“ Importa dizer que, o novo chefe de produção da Rádio Makela Zombo, Antes Bunga, tem estado muito vaidoso, paga-que-paga, sobretudo, bebidas aos colegas e mulheres, e gozando da confiança que mereceu do actual director António Malungo”. Lê-se na denúncia.

De acordo com as fontes, administrativamente, não foi publicado nenhum despacho da exoneração da senhora Fernanda Madalena, para que fosse do domínio público e assim evitar especulações ou mau entendido entre as partes, tudo isso parte da considerada “ Má-gestão” do actual director António Malungo, “ que numa das mexidas do seu xadrez, fez sair o cavalo para derrubar a rainha”.

O Jornal Hora H, sabe através de denúncias que, a ex-chefe de produção da Rádio Makela Zombo, Fernanda Madalena, começou a sentir a baixa do salário, desde o mês de Abril de 2024, depois que foi cortado o vencimento pelo cargo que havia sido nomeada.

Quando em Abril notou a baixa do salário, procurando explicações, foi-lhe informada pelo responsável da área de Recursos Humanos e Finanças da Rádio Uíge, “ recém indicado, por nepotismo e aguardando a sua nomeação”, que  Fernanda já estava exonerada.

“A senhora, saiu desolada, e logo que chegou a Makela do Zombo, teve uma recaída por não saber como e porque isso aconteceu. E por não ter onde e a quem reclamar, pediu a Deus para que a justiça fosse feita, enquanto aguardava a apresentação do novo chefe de produção, a coisa que parecia fácil, tornou um bicho de sete cabeças”, contou a fonte.

O Jornal Hora H, contactou a lesada que confirmou todas as acusações, acrescentando que, neste momento, quer apenas os subsídios dos 10 meses de trabalho em cobertura a ausência do actual nomeado, Antes Bunga.

Este por sua vez, contactado pelo Jornal Hora para ouvi-lo em contraditório, disse não poder adiantar nada sobre o assunto porque no momento estava a editar o jornal que iria ao ar às 12h, solicitando que voltássemos a ligar às 14h do mesmo dia. Porém, voltamos a contactá-lo horas depois, mas Antes Bunga já não atendia o telemóvel.

Para compreender melhor a situação, o Jornal Hora H, contactou o diretor da Rádio Uíge, António Malungo, que questionado sobre o caso, exaltado e com arrogância, Malungo pretendia apenas saber o nome da fonte, sem confirmar nem desconfirmar o assunto.

EM ACTUALIZAÇÃO…

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