O PDA-ANA, partido político angolano, lidera uma aliança de três forças políticas para a criação de uma nova plataforma política eleitoral, designada “Bloco de Solução”, o seu líder está de costas viradas com Karl Mponda d Movimento de Unidade Nacional.

FRANCISCO MWANA ÚTA

Neste projeto estão unidos o Partido Democrático para o Progresso da Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA), o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA), ambos integrantes da Convergência Ampla de Salvação de Angola — Coligação Eleitoral (CASA-CE), e o Movimento de Unidade Nacional (MUN), ainda em processo de legalização.

 “O ambiente é ruim. Kar Mponda está sempre fora do País, Estados Unidos de América, a política não é feita a distância”, disse a este jornal uma fonte do bloco.

“A tendência é fazermos uma coligação forte, jamais vista em Angola, capaz de surpreender os angolanos pela positiva, mais as coisas não correm bem, sobretudo com alguns responsáveis do

Movimento de Unidade Nacional”, disse a mesma fonte.

Segundo a mesma fonte, o PDP-ANA, não quer a bandeira do Movimento de Unidade Nacional, quando estão a realizar a actividades partidárias, uma vez que esta comissão instladora ainda não foi legalizada pelo Tribunal Constitucional.

O Partido Democrático para o Progresso da Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA) decidiu desvincular-se “definitivamente” da coligação eleitoral CASA-CE, alegando que doravante a sua missão “é trabalhar para edificar e consolidar o Bloco de Solução, uma aliança de três formações políticas”.

“O PDP-ANA foi membro da CASA-CE por excelência e por livre convicção, decidiu filiar-se e não por coação, pelo que também é livre de se pronunciar e declarar a sua saída da CASA-CE hoje e agora, e não aceita nenhum comportamento vexatória de aproveitamento político para beliscar a sua carreira”, disse na altura Abreu Capitão.

Segundo ele, depois desta formação política ter sido suspensa de participar das actividades da coligação, a todos os níveis, “a direcção do PDP-ANA não assinou acta alguma sobre a suspensão, nem houve matéria politicamente relevante para se evocar tal acto”.