MÃO SOLIDÁRIA DO HORA H: PROFISSIONAIS DO JORNAL HORA H VISITAM JORNALISTA QUIM ALVES

Ainda na senda do seu 6º aniversário, os profissionais do Jornal Hora H, reservaram a tarde desta quarta-feira,  para visitar o jornalista Joaquim Alves, que presenciou a gênesis do órgão comprometido com a verdade e rigor, Jornal Hora H, onde doou a sua intelectualidade e contribuiu para o crescimento do mesmo.

LUÍSA MUDILO

O jornalista, popularmente conhecido por “Quim Alves”, é uma figura reconhecida no jornalismo angolano, pelos projectos que levou a cabo durante o exercício da sua função, destacando: o Semanário Angolense, Jornal Actual, Revista ELO, Jornal Independente, Revista Rosa Angolana, Jornal Continente, entre outros.

Jornalista há mais de 40 anos, trabalhou em órgãos de Comunicação Social Públicos, nomeadamente, Rádio Nacional de Angola e Jornal de Angola. Também é um homem ligado às artes cénicas e contou-nos que formou vários jovens no teatro, e leccionava até mesmo na varanda da sua residência, facto que levou o escritor José Mena Abrantes a atribuir-lhe a alcunha de “o homem do teatro na varanda”.

Questionado sobre a avaliação do actual estado do jornalismo angolano, Quim Alves considera que “não está bom e que grande parte dos jornalistas hoje são mendigos”.

O também antigo responsável do Teatro na província de Luanda, disse que o Jornalismo em Angola, podia estar melhor, mas, nas empresas privadas, os salários não ajudam a engrandecer os profissionais desta área.

 Referiu os portais e jornais impressos que têm sido encerrados, por falta de condições e por conta das interferências que surgem e condiciona a liberdade de imprensa.

Neste contexto, Quim Alves apela para que haja mais aprofundamento na formação dos jovens jornalistas, em todas as vertentes.

O jornalista angolano, também falou sobre a morte prematura  do seu colega Ismael Mateus, ocorrida nesta terça-feira.

Realçou o quanto ficou consternado com a tragédia e partilhou momentos que viveu com o seu colega de profissão. Para ele, Ismael Mateus era um profissional de “mãos cheias” e lamentou  a morte de grandes figuras do jornalismo que podiam passar experiências aos novos quadros.

Quim Alves agradeceu a equipa do Jornal Hora H, em particular o Director do “Hora H” Escrivão José, pela iniciativa, disponibilizando-se para dar sempre que poder, o seu auxílio aos profissionais deste órgão de Comunicação Social.

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