NO BENGO: ESCOLA COMUNITÁRIA CLAMA POR FINANCIAMENTO
O coordenador da Escola Comunitária Sinagoga, na zona do Kapari Musseque, município de Dande, na província do Bengo, informou, domingo, que a instituição necessita de financiamento para garantir melhor funcionamento no presente ano lectivo 2024-2025.
Abelino Bernardo, que falou à imprensa, que a instituição, neste momento está a recusar a inscrição de aproximadamente cinquenta novos alunos.
Precisamos melhorar as condições de trabalho na escola, como sabem uma instituição comunitária carece de financiamento.
O responsável disse ainda que as causas de redução de alunos constam do número reduzido de salas de aulas, que comporta apenas 25 a 30 carteiras de cada dois lugares, que a escola tem três salas de aulas e actualmente estão todas preenchidas.
Avelino Bernardo aproveitou a ocasião para apelar às autoridades da província e à classe Empresarial Local e não só, para que apoiem a iniciativa juvenil que se junta aos esforços do Executivo, que passa pela erradicação do analfabetismo e formação das comunidades, sobretudo distantes dos ciclos urbanos.
“Precisamos que nos ajudem na construção de mais três salas de aulas, cuja iniciativa até já demos, mas paramos por falta de recursos financeiros”, referiu.
“Se aumentarmos mais seis salas pelo menos vamos conseguir responder à procura da comunidade, só assim neste momento estamos a recusar novas inscrições de alunos por falta de espaços para acomodá-los”, lembrou.
São muitas preocupações, estamos a falta de quase tudo, como quadros, carteiras e materiais didáticos, para melhor formar a comunidade.
“Neste momento estamos mesmo é a precisar de quarenta ou cem carteiras para darmos melhores condições de aprendizagem às nossas crianças, por isto apelamos às autoridades locais e empresários para que olhem para o nosso projecto social que tanto temos gerido com dificuldades de vária ordem” apelou o Coordenador Geral.
A Escola Comunitária Sinagoga leciona desde a iniciação à 6 classe. Desde a criação da instituição já alfabetizou mais de três mil crianças.