NEPOTISMO NO PHA: LÍDER DO MUEN ARTUR CÉSAR DIZ QUE PARTIDO DE BELA MALAQUIAS PODE DESAPARECER EM 2027
O líder do Movimento de Apoio ao Executivo Angolano, Artur César, Ex-membro do Partido Humanista de Angola (PHA), disse em entrevista a TV HORA H, haver muitos casos de nepotismo no seio da força política de Bela Malaquias, e entende que enquanto a presidente do partido não rebuscar os membros que, por conta disso, se afastaram da organização, o partido irá desaparecer nas eleições de 2027
ANNA COSTA
Segundo Artur César, Bela Malaquias está a recrutar novos membros para o partido, porém o jovem, que se limitou não continuar a falar de Belas Malaquias, preferindo estar com ela num frente-a-frente, disse ainda que o PHA, assim como outras forças da oposição, é “um nado morto”, sugerindo que Malaquias resgate os membros antigo, caso queira ter o Partido Humanista por mais tempo.
“ Eu aconselho a Chefe Bela Malaquias, a continuar a dinâmica de antes, porque ela teve a sorte de encontrar bons jogadores no terreno, mas depois começou a fazer e desfazer e aqueles que lhe ajudaram a chagar onde chegou já não são nada para ela. Então vai buscar os que já abandonaram, senão não terá sucesso em 2027. E só existe um comité do partido no Bié e se tem noutros sítios, já não tem membros”, disse Artur César.
O Jovem, que disse não ser parte de nenhuma força política, avançou que em 2023, após profunda reflexão e análise dos fenómenos políticos em Angola, percebeu que não adianta ingressar a nenhum partido político, o que considerou não terem agenda para governar.
O líder da organização denominada MUEN com cerca de 30 mil membros, disse que remeteu às instituições de direito os documentos para a legalização do seu Movimento e está à espera apenas do Diário da República para estar legalmente aceite, uma vez que se considerou ser conhecido por várias instituições do Estado angolano.
O principal objectivo do Movimento de União e Esforço Nacional (MUEN), segundo ele, é apoiar as políticas do executivo, a que ele considerou serem 90% positivas, e por darem conta que os braços juvenis das forças políticas da oposição só incentivam o olhar para o executivo como inimigo
“As políticas do executivo só não são 100% positivas porque não existe nenhum ser na terra perfeito. Pensamos que não há necessidade de esperar um membro do MPLA para defender o executivo e mostrar que não é aquilo que os activistas tem dito. Criamos o movimento porque percebemos que Angola não tem jovens que defendam o Presidente da República que não sejam da JMPLA.”.
Artur, revela ainda que existem activistas após terem percebidos que o movimento é composto por mais de 30 mil membros, pedem que se crie um partido político, porém, disse nunca pensar em legalizar uma força política.
Essas declarações de Artur César foram apresentadas na tarde de hoje, terça-feira, 13, na grande entrevista, em directo, no Facebook e Youtube da TV HORA H.