MPLA APELA À REFLEXÃO EM TORNO DAS NECESSIDADES DO CONTINENTE

O Bureau Político do MPLA defende a celebração do Dia de África, assinalado sábado, com sentido de reflexão em torno das necessidades urgentes do continente, com destaque para a promoção de reformas profundas que resultem na melhoria do nível de vida da população, sobretudo a componente juvenil, propensa à emigração, factor que provoca inúmeras fraquezas para África.

Numa declaração enviada ao Jornal de Angola, por ocasião da efeméride, o órgão de cúpula do partido no poder condena a tentativa de golpe de Estado registada recentemente na República Democrática do Congo (RDC), reiterando a posição do Presidente João Lourenço, que, na qualidade de líder em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) condena, ainda, a acção, tendo reforçado o sentimento de “tolerância zero” contra as mudanças inconstitucionais do poder em África.

“O Bureau Político do Comité Central do MPLA augura que, numa perspectiva regional e integrada, sejam implementadas acções  tendentes a mitigar os indicadores de deterioração social sinalizados com desigualdade na distribuição dos rendimentos, desemprego, falta de instrução e de condições básicas, cenário que contrasta com o potencial de riqueza existente no continente”, lê-se no documento.

O MPLA endereça uma “calorosa saudação a todos os povos do Continente Berço da Humanidade, com o sentimento de esperança renovada na materialização efectiva dos objectivos”.

 
Papel de Angola no contexto internacional

O Bureau Político do Comité Central do MPLA exorta, também, o Executivo Angolano no sentido de manter firme o compromisso de reforçar e consolidar o papel de Angola no contexto internacional, sobretudo regional, tendo sempre como base a protecção do interesse nacional, primando pela adopção de uma postura de maior intervenção nos principais dossiers no âmbito da SADC e da União Africana, com particular incidência na Região dos Grandes Lagos. 

“Finalmente, o Bureau Político do Comité Central do MPLA reitera o seu apoio à acção diplomática do Governo Angolano, na projecção e concepção das prioridades de adopção de relações bilaterais, que tragam vantagens ao processo de desenvolvimento do país, bem como no assegurar do cumprimento dos acordos, protocolos e metas firmados pelas instituições africanas de que a República de Angola é membro de pleno direito”, refere o documento.

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