O secretário-geral do MPLA, Paulo Pombolo, defendeu que a sua formação política precisa de tolerância zero aos vícios do passado, que fragilizaram os comités acção do partido e provocaram um certo distanciamento de alguns militantes e simpatizantes e amigos do MPLA.

ANA MENDES

“Precisamos de tolerância  zero aos vícios do passado, que fragilizavam os cap e provocaram um certo distanciamento de alguns militantes e simpatizantes e amigos do MPLA”, referiu Paulo Pombolo durante um encontro com os jovens na província do Bié apelando aos dirigentes da JMPLA para conduzirem  o congresso dessa organização juvenil, marcado para Novembro próximo, com dinamismo, transparência e objectividade nas suas várias fases de preparação e realização.

“O evento deverá destacar o verdadeiro vigor da JMPLA, de mobilizador de jovens para as causas nobres, da sua educação patriótica e académica e servir de fiel intérprete das aspirações da juventude perante o Estado angolano”, acrescentou.

O secretário-geral do MPLA, Paulo Pombolo, apelou aos militantes para olharem e desenvolverem com maior responsabilidade o processo de balanço e renovação de mandatos nos Comités de Acção do Partido (CAP).

Para o responsável partidário, os CAP são considerados organizações de base do MPLA onde reside a sua verdadeira força, sem as quais não existiria e não teria a forma que tem na sociedade.

“Só vencemos os nossos desafios graças os CAP, secundado pelos comités da JMPLA, os núcleos e as secções da OMA”, sublinhou.

Por conta disso, disse ser imperioso que os militantes do partido realizem as assembleias de balanço e renovação de mandatos com responsabilidade, para saberem escolher os futuros dirigentes destes comités.

Paulo Pombolo apelou, por outro lado, aos membros dos grupos de acompanhamento dos CAP para o cumprimento do seu papel, de modo a garantir os objectivos desejados no âmbito do referido processo.