UNITA SOLIDARIZA-SE COM A LUTA PELA LIBERDADE DE IMPRENSA
Por ocasião da data, o Secretariado Nacional da Comunicação e Marketing do maior partido na oposição, que saudou todos os profissionais da comunicação social disse solidarizar-se com luta por uma imprensa verdadeiramente independente do poder instituído, encorajando os profissionais dessa classe a não “baixarem a guarda” na luta pela valorização e dignificação da classe.
ANNA COSTA
No documento a que o Jornal Hora H teve acesso, a UNITA exorta as autoridades do Estado para porem termo às perseguições contra jornalistas, líderes políticos e activistas cívicos, a censura, coação e prisões arbitrárias, por exercerem as suas liberdades constitucionalmente consagradas.
ANGOLA SOBE 21 POSIÇÃO NO RANKING DA LIBERDADE DE IMPRENSA
Diferente de 2023 com a “pior” classificação dos PALOP, Angola ocupa na edição de 2024, o 104.º lugar, subindo assim, 21 lugares, no ranking da Liberdade de Imprensa. Os dados foram publicados hoje, 03 de Maio, organização não-governamental “Repórteres Sem Fronteiras” (RSF).
Celebra-se hoje em todo mundo o dia da liberdade de imprensa, a data foi criada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) através da Decisão A/DEC/48/432 de 1993, com o objectivo de alertar sobre crimes cometidos contra jornalistas, que muitas vezes são torturados ou assassinados devido ao seu trabalho.
E como habitual, a organização RSF publicou o Mapa global da liberdade de imprensa de 2024, onde Angola se destaca como o único entre os países africanos de língua portuguesa com uma subida no índice da Liberdade de Imprensa deste do ano, enquanto ocupava a 125ª posição. São no total 180 países.
Moçambique registou uma descida de três posições, ocupando agora o 105.º lugar. Na 92.ª posição está a Guiné-Bissau, que desceu 14 posições em relação ao ano anterior. E a Guiné Equatorial, desceu sete lugares para a 127.ª posição.
Cabo Verde também desceu, para a 41.ª posição (33.ª em 2023) e São Tomé e Príncipe não foi avaliado.
O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa celebra também o direito de todos os profissionais da média actuarem com a investigação e publicação de informações verídicas. A tentativa de controlar essa actividade, bem como os meios de comunicação, se chama censura, que é exactamente o contrário da liberdade de imprensa.